Wallace Fernandes Batista Brito foi preso com 1.200 kg de maconha prensada

A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), durante um trabalho desenvolvido na última sexta-feira (21) na cidade de Miranda do Norte, conseguiu prender Wallace Fernandes Batista Brito, 25 anos, em posse de 1.200 quilos de maconha. A droga foi avaliada em cerca de 2 milhões de reais.

De acordo com as investigações da Senarc, a droga estava sendo transportada em uma caminhonete com placa oriunda do estado do Piauí na BR-135, em Miranda do Norte, quando foi realizada a abordagem ao veículo e, consequentemente, constatado o crime. Na ocasião, Wallace confessou que estava transportando a droga do estado de Goiás com destino à capital maranhense.
Já nas dependências da sede da Senarc, foi constatado que o veículo utilizado no transporte da droga possuía registro de roubo/furto na cidade de Goiânia. Além disso, Wallace imediatamente foi autuado em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas e receptação, devendo ficar custodiado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas à disposição da Justiça.

Saldo positivo em 2017

Mudando de estratégia, passando a atacar a distribuição de drogas mirando diretamente nos grandes distribuidores, a Polícia Civil do Maranhão já bate recorde em operações contra o tráfico de drogas no estado, apenas nos quatro primeiros meses de 2017. De janeiro a abril, a Polícia Civil, por meio da SENARC, já apreendeu cerca de 2,5 toneladas de drogas e 24 armas dos mais diversos calibres, algo inédito se comparado aos anos anteriores.
Durante uma coletiva da sede da Senarc, o secretário Jefferson Portela destacou que, com o combate direcionado aos grandes distribuidores, a força da segurança pública ataca simultaneamente uma série de outros crimes, como roubos, furtos e alguns tipos de homicídios, além de inibir e prevenir a ocorrência de problemas de ordem social, como a desagregação familiar, onde muitas famílias sofrem as consequências de ter um membro usuário.
Portela afirmou que as apreensões são históricas e atribui ao investimento  do Governo do Estado nos setores de inteligência associado à maior integração entre as forças  de segurança já vista no Maranhão.
Por sua vez, o delegado geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, disse que um número grandioso de apreensão de drogas é resultado de uma Polícia Civil integrada entre seus departamentos e superintendências tanto na capital como no interior do estado. “As intensificações das ações da Polícia Civil vêm conseguindo retirar as drogas que seriam ofertadas nas ruas e que alimentariam vícios e criariam novos usuários, por isso o foco nos grandes distribuidores”, ressaltou Lawrence.
Segundo o superintendente da Senarc, delegado Carlos Alessandro, houve um aumento de quase 90% nos números de apreensões de drogas só nos primeiro trimestre de 2017 se comparado com o mesmo período de 2015 e 2016. Ele ainda chamou a atenção na parceria da comunidade para colaborar no combate ao tráfico. Na ótica dele, tão importante quanto o trabalho da polícia é a participação da sociedade em denunciar os pontos de venda e distribuição de drogas.