Nessa segunda-feira (1º), um grupo de cinco mulheres, esposas de detentos que foram transferidos para o novo presídio, procurou a imprensa para denunciar que eles estão sendo alvos de maus tratos por parte da polícia penitenciária. Diante disso, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap) informou nessa terça-feira (2) que detentos da Cela 6 do Pavilhão A, da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz II (UPRI II), foram impedidos de receber visitas de seus familiares no último domingo (31), porque foram enquadrados em disciplina por terem praticado má conduta interna.
No último sábado (30), enquanto estavam no “banho de sol”, foi feita uma revista na referida cela, onde foi verificado que os presos haviam iniciado um buraco e escondiam chuços, espetos de ferro feitos artesanalmente, além de celulares.
Por esta razão, e também por terem resistido à ordem de retorno ao pavilhão após a inspeção, os mesmos foram impedidos de receber seus parentes no dia seguinte, situação esta que gerou insatisfação por parte dos internos e de suas mulheres. Isso motivou denúncias infundadas de maus tratos no sistema.
A Sejap garante ainda que a nova “Normatização Interna Penitenciária”, que começou a ser aplicada este ano em todos os presídios do estado, inclusive na UPRI II, também tem sido motivo de insatisfação dos presos, uma vez que as novas regras reforçam os padrões de segurança prisional, coibindo, portanto, a prática de fugas, mortes e outros crimes dentro do ambiente carcerário.
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