Elenice, Bruna, Valdirene, Marcilene, Joana e Marilene

Com a morte de Marilene Costa da Conceição, 22 anos, ocorrida na madrugada dessa terça-feira (22), chegou a seis o número de mulheres assassinadas em Imperatriz nos quatro primeiros meses de 2014. Portanto, mais de uma por mês, uma estatística que nunca havia acontecido na segunda maior cidade do Estado do Maranhão. Marilene tinha sido alvejada no dia 9 de março e morreu 40 dias depois.
O primeiro caso de assassinato tendo como vítimas mulheres em Imperatriz este ano aconteceu no dia 17 de janeiro de 2014. A vítima foi Elenice Pereira de Melo, 38 anos, que era moradora da Rua Bom Jesus, 51, Vila Leandra. O segundo caso aconteceu no dia 18 de fevereiro de 2014, tendo como vítima a adolescente Bruna Silva Cunha, 16 anos. Ela foi atingida com um único tiro no peito esquerdo e morreu ainda dentro da ambulância do SAMU, mesmo com o trabalho dos médicos que tentaram de tudo para reanimá-la.
Os casos seguintes ocorreram em março de 2014. No dia 27 daquele mês, foi encontrado o corpo de Valdirene Dias Almeida, 28 anos. A moça estava desaparecida havia quatro dias e o corpo foi encontrado em uma estrada vicinal no Coco Grande, nu e amordaçado. O corpo tinha sinais de golpes de faca e estrangulamento. Valdirene era moradora da Vila Lobão.
No dia 29, Marcilene Oliveira Azevedo, 27 anos, foi alvejada quando trafegava de bicicleta pela rua General Gurjão. Chegou a ser socorrida, mas morreu ao dar entrada no Socorrão. A outra mulher que se encontrava com ela também foi alvejada, mas sobreviveu.
E no dia 7 de abril, a vítima foi Joana Silva Santos, 39 anos, que foi assassinada com um golpe de faca, em um condomínio localizado na Rua Santa Helena, Parque Alvorada II.
Dos seis casos, apenas dois foram considerados crimes passionais e elucidados. O primeiro caso de crime passional teve como vítima Bruna Silva Cunha. A acusada de cometer o crime é Jheyslem Chaves de Sousa, 20 anos, que chegou a se apresentar à Polícia Civil, onde prestou depoimento. O mandado de prisão em seu desfavor foi decretado, mas ela fugiu da cidade.
O outro caso já elucidado foi o do assassinato de Joana Silva Santos, que foi assassinada pelo namorado. Ele está com a prisão decretada e foragido desde o dia do crime.
Os demais casos ainda estão sendo investigados, mas até o momento, os autores e a motivação não foram declinados pela polícia. Suspeita-se que esses casos estejam ligados ao submundo das drogas.
Vale ressaltar, portanto, que em nenhum dos seis casos os autores foram presos.