Uma urna eletrônica, com sessão específica, foi implantada na Unidade Prisional de Ressocialização (UPRI), antiga Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), em Imperatriz. O material de votação foi deixado no local na manhã desse sábado (4), tendo em vista que seis detentos dessa unidade prisional exercerão a cidadania do voto.
O diretor da UPRI, Francisco Firmino, informou a O PROGRESSO que o exercício do voto é também uma maneira de ressocializar o preso. Na eleição passada, votaram oito presos da antiga CCPJ, que é o único presídio de Imperatriz que recebeu uma sessão eleitoral específica e já vem recebendo desde 2006, por determinação do então juiz eleitoral José Costa.
A Constituição concede o direito ao voto aos presos provisórios (sem condenação criminal definitiva). Só o perdem os condenados, com decisão transitada em julgado. Também podem votar adolescentes internados para aplicação de medida socioeducativa, menores de 21 anos e maiores de 16 anos.
Foi aprovada para as eleições de 2014 a resolução que dispõe sobre a instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e de internação de adolescentes para viabilizar o voto de presos provisórios e de jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação.
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