Ramon Mendes nega que tenha executado o tatuador

Já se encontra em um dos xadrezes da Delegacia Regional de Imperatriz o segurança Ramon Mendes Araújo, transferido da cidade de Redenção do Pará, onde foi preso na última sexta-feira (4). Ramon Mendes é acusado de envolvimento no homicídio do tatuador Ciro Martins, crime ocorrido no mês de agosto passado.
Ontem de manhã, o delegado regional Assis Ramos apresentou Ramon à imprensa, ocasião em que ele negou que tenha sido o executor. Ramon afirmou que o seu envolvimento no crime foi tão somente indicar onde a vítima morava e disse ter recebido a quantia de R$ 300.00 pela informação. “Não fui eu quem executou o tatuador, como foi ventilado. Minha participação nesse crime foi tão somente indicar o local onde ele morava”, disse Ramon.
Ramon falou ainda que quem executou o tatuador foi Georges Aluísio Santiago Melo. Ele afirmou que foi junto com Georges Sandres Gomes Melo (pai), Georges Aluísio Santiago Melo e um primo deste último, que ele não soube informar o nome, até a casa do tatuador. Lá, eles colocaram o tatuador no carro e quando estavam próximos de onde a vítima seria executada, antigo “Buraco Fundo”, o jovem Georges Aluísio mandou Ramon descer do carro e disse que não precisava mais dele. “Eu desci do carro e eles levaram o tatuador para o Buraco Fundo, onde Georges Aluísio o executou a tiros”, garantiu Ramon.
Mas o fato de apenas, segundo ele, ter indicado onde seria a casa do tatuador Ciro Martins não isenta Ramon do crime. Mesmo assim, ele tem envolvimento.
O motivo do crime teria sido uma briga entre a vítima e Georges Aluísio em uma praia do Tocantins. O tatuador teria recebido um soco desferido por Georges, que revidou e desferiu um corte profundo em Georges com um estilete. Georges passou vários dias em um hospital se convalescendo do golpe, que foi profundo. Durante esse tempo, teria alimentado vingança.
Ramon Mendes encontra-se à disposição da Justiça, que pode também decretar a prisão dos outros envolvidos. Agora com a denúncia de Ramon, pode ser investigada a participação de uma quarta pessoa no crime.