Celulares roubados são apreendidos pela polícia e na maioria das vezes com menores

Celulares, tablets e notebooks que os estudantes levam para a aula viraram alvo dos bandidos em Imperatriz. Ladrões aguardam os alunos na saída das escolas para roubar. O problema é que muitos casos ficam sem registros, pois as vítimas não comunicam o roubo à polícia.
A onda de violência e de assaltos não é um mal que atinge apenas as grandes capitais, pois se espalha por todas as localidades. Ninguém, por mais precavido que seja, está livre de ser abordado em uma esquina de qualquer rua em uma grande cidade e em Imperatriz não está sendo diferente.
Um dos principais alvos de criminosos em Imperatriz está sendo o celular. Isso ocorre porque muitos dos aparelhos ficam expostos, têm um custo elevado (alguns chegam a ultrapassar a barreira de dois mil reais), seguem os padrões GSM e são destravados (ou serão, com relativa facilidade), aceitando qualquer chip de operadora que seja colocado em seguida.
Depois de retirar o cartão original, é só o assaltante revender a um preço bem abaixo do mercado para obter lucro fácil e rápido. Normalmente são trocados por crack ou outro entorpecente, em bocas de fumo, das muitas existentes na cidade, embora o trabalho feito pela polícia, que tem prendido traficantes, fechado bocas de fumo e apreendido drogas diversas.
Além do risco do assalto e da perda do aparelho, há ainda mais um grande problema para quem teve seu celular roubado ou furtado: todos os seus dados e informações estão centralizados no celular. imagens, fotografias, listas de contatos, endereços e nomes de amigos e familiares são apenas alguns dos exemplos.
Se perder tudo isso não é motivo para lhe causar preocupação, saiba que há ainda mais uma coisa em jogo, a sua segurança (e a de todos os seus conhecidos). Os dados listados acima, em mãos erradas, podem alimentar sequestros e ameaças, gerando transtornos enormes para todos à sua volta.
Na noite de sexta para sábado, três casos de roubo de celulares foram registrados em Imperatriz. Em um dos casos, foi preso um adolescente de 16 anos, que teve Auto Infracional lavrado pelo delegado Josenildo José Ferreira, autoridade policial de plantão.