Nos últimos meses, vem acontecendo uma onda de assaltos em Imperatriz e os principais alvos, entre outros, estão sendo os celulares, principalmente aqueles mais caros e que permitem instalação do aplicativo WhatsApp.
As maiores vítimas são adolescentes, que às vezes não têm cuidado, pois mesmo transitando pelas ruas da cidade, usam os celulares enviando e recebendo mensagens via WhatsApp e outras redes sociais. Assim, tornam-se presas fáceis para os assaltantes.
Só para se ter uma ideia de como anda a situação, nessa quinta-feira (18), até o início da noite, ocorreram nove assaltos em vários pontos da cidade e em todos eles o principal alvo foi o celular. Todos modernos, vários até com GPS.
Entretanto, até quando a reportagem de O PROGRESSO esteve na Delegacia Regional, nenhuma ocorrência denunciando assaltos foi registrada, tendo em vista a paralisação de 48 horas que estão fazendo os policiais civis, escrivães de polícia e Instituto Médico Legal (IML).
Pelo menos quatro dos nove assaltos ocorridos ontem foram praticados pelos mesmos bandidos. Uma das vítimas, que chegou na Delegacia Regional ainda trêmula, disse que o bandido que estava na garupa de uma motocicleta Biz e que o abordou usava uma pistola 9 milímetros. Foram esses motoqueiros que praticaram a metade dos assaltos a celulares ontem em Imperatriz.
A Polícia Militar, através dos dois batalhões, vem realizando operações, mas é difícil o combate a esse tipo de crime. Normalmente, esses celulares são comercializados em bocas de fumo, pois são simplesmente trocados por droga. Foi através de um celular desse, com GPS, que policiais militares do Tocantins conseguiram chegar e prender os bandidos que vinham aterrorizando a Beira Rio. Os três, um deles menor, foram presos no povoado Bela Vista. Os ladrões de celulares são tão caras de pau que colocam até anúncios no Feirão do Face vendendo aparelhos roubados.
Vários ladrões de celulares, que praticam os assaltos na base da violência, usando armas de grosso calibre, já foram presos, mas nenhum se encontra na cadeia. As brechas da lei os colocam fora da prisão e todos já voltaram a praticar o mesmo crime.
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