Mototaxista Edimar Barreto Macedo e Francisco James de Sousa foram duas das onze vítimas em fevereiro

Os homicídios em Imperatriz continuam em alta. O mês de fevereiro registrou 11 casos. Como em janeiro 17 pessoas foram assassinadas, já chega a 28 o número de homicídios na cidade em 60 dias. No mesmo período do ano passado, foram registrados 12 homicídios.
O PROGRESSO apurou que a maioria dos homicídios registrados nesses 60 dias em Imperatriz teve como motivação o tráfico de drogas. Vários deles foram de encomenda, por motivo de acerto de contas ou vingança. Vale ressaltar também que 90% dos crimes foram perpetrados com o uso de arma de fogo.
Isso quer dizer que na cidade de Imperatriz existem muitas armas de fogo em circulação. Um fato chama a atenção: em grande número de assassinatos que ocorreram em Imperatriz nesses 60 dias, foram usadas armas de uso exclusivo da Polícia e das Forças Armadas, como pistolas 0.40, pistolas 9 milímetros e 380.
O último homicídio registrado em Imperatriz em fevereiro foi o de um homem, cujo corpo já em adiantado estado de putrefação foi encontrado às margens da Estrada do Arroz, pouco antes do aterro sanitário (lixão). O homem foi assassinado a golpes de faca e o corpo ainda se encontra no Instituto Médico Legal (IML) à espera de familiares para que possa ser liberado e sepultado.
O mototaxista Edimar Barreto Macedo, de 46 anos, foi uma das onze vítimas em Imperatriz durante o mês de janeiro. Outra vítima de um homicídio brutal ocorrido em fevereiro foi o açougueiro Francisco James de Sousa, que foi assassinado e teve o corpo jogado no rio Tocantins. Até hoje, não foi encontrado.
O assassinato do mototaxista Edimar Macedo ainda é um mistério e a polícia ainda não tem qualquer pista. Já o de que foi vítima o açougueiro Francisco James foi elucidado e a polícia está à procura dos acusados do crime, identificados por Dyonathas Douglas dos Santos Valadares e Wagner Silva Lima, o “Vaguinho”.