Promotor Carlos Róstão, da 8ª Promotoria Criminal, solicitou a reconstituição

Foi confirmada nessa quarta-feira (22), pelo Ministério Público Estadual, por meio do promotor de justiça titular da 8ª Promotoria Criminal da Comarca de Imperatriz, Carlos Róstão, a reconstituição do crime de que foi vítima a bancária Elizelda Vieira de Paulo. A reconstituição está marcada para iniciar às 14 horas desta sexta-feira. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária - SEAP, em Imperatriz, já foi comunicada.

O promotor Carlos Róstão explicou que a reconstituição do crime será uma oportunidade para esclarecer detalhes sobre a cena do homicídio. “O Ministério Público imputa um crime, o de homicídio qualificado, e o réu alega que houve um acidente. Então, entende o Ministério Público, na sua função de fiscal da lei, que deve ser dada a oportunidade ao acusado de demonstrar a sua alegação”, explicou.
O representante do MP acrescentou que será necessário demonstrar a paridade da arma, mas ressaltou que o acusado Clodoaldo Alves não é obrigado a participar, ou seja, tem o direito de permanecer em silêncio, embora a reconstituição seja uma oportunidade para ele demonstrar sua versão.
Clodoaldo Alves, com quem a vítima foi casada, continua preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), a antiga CCPJ, no Parque do Buriti, à disposição da Justiça. Após o crime, ele fugiu da cidade e foi preso no Estado do Pará.
O promotor de Justiça disse que Clodoaldo alega que o tiro que matou a bancária Elizelda foi acidental, mas as investigações vêm apontando que essa versão não procede.
Elizelda foi morta com um tiro na cabeça no dia 26 de dezembro do ano passado, num quarto de hotel localizado na Rua Leôncio Pires Dourado, bairro São José do Egito.