Como estava previsto, aconteceu nesta segunda-feira (28) a reconstituição do assassinato do microempresário Pedro Brandão Ventura.
A reconstituição contou com as presenças do juiz Marco Antonio de Oliveira, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, o promotor público Carlos Augusto Ribeiro, o delegado que presidiu o inquérito, Carlos César Andrade, a advogada de defesa Helena Amorim, e peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM), com apoio da Polícia Militar.
Os acusados do crime os irmãos Célia Cicera, Laércio e Daniel Ribeiro Teotônio, que participaram da reconstituição. A Polícia Civil levou um manequim, que representou a vítima, Pedro Brandão Ventura, e outro de uma criança, que representou o filho dele com Célia Cicera.
A reconstituição foi feita na casa onde ocorreu o crime, localizada na Rua Minas Gerais, 648, Três Poderes, entre as ruas Bom Jesus e Hermes da Fonseca.
Não foi permitido, por ordem do juiz Marco Antonio de Oliveira, que fossem feitas imagens dos irmãos acusados do crime, que chegaram em duas viaturas da Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP), escoltados por Agentes Penitenciários. As duas viaturas foram colocadas na garagem da casa, e o portão fechado. A reconstituição foi feita sem a presença da imprensa e de familiares da vítima. Pessoas se aglomeraram em frente à casa e fizeram manifestação, pedindo justiça.
A reconstituição foi pedida pelo Ministério Público para esclarecer mais detalhes de como o crime aconteceu.
Na semana passada, ocorreu a primeira Audiência de Instrução e Julgamento, que será retomada na manhã dessa terça-feira, com a chamada ‘audiência de continuidade’. Hoje serão ouvidas testemunhas de defesa dos acusados.
O microempresário Pedro Ventura desapareceu no dia 21 de agosto de 2015, e o corpo foi encontrado no dia 15 de janeiro em uma cova rasa, no assentamento Saramandaia, zona rural de Buritirana, distante 80 km de Imperatriz.
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