Foi realizada nessa quarta-feira (7), por familiares e amigos do soldado Erasmo Alves Cordeiro, da Polícia Militar do Maranhão, assassinado a tiros no dia 12 de março deste ano pelo companheiro de farda Alexandre Xandu, uma manifestação pedindo justiça.
O soldado Erasmo foi assassinado com 11 tiros, disparados à queima roupa, no interior da viatura, pelo seu companheiro de farda Alexandre Xandu, que, segundo informações, teria surtado.
O policial foi preso e levado para o Comando Geral da Polícia Militar em São Luís e colocado em liberdade em novembro, deixando indignados familiares e amigos do soldado Erasmo.
A indignação maior é que o policial está trabalhando como se nada tivesse ocorrido. Alexandre Xandu está trabalhando desarmado e no serviço administrativo, em São Luís.
A manifestação aconteceu em frente ao Comando Policial de Área (CPA-3), localizada na Avenida Industrial, no Bonsucesso.
De acordo com a viúva do PM Erasmo, Lorrana Carvalho, a manifestação foi realizada para pedir justiça. “Já passaram nove meses e ele foi morto dentro de uma viatura em serviço em João Lisboa. E estamos protestando para pedir das autoridades, secretário de Segurança Pública, governador e outras autoridades que se manifestem, porque não pode ficar desse jeito”, explica Lorrana.
Além dos familiares de Erasmo, o protesto contava com várias pessoas, inclusive alguns policiais militares. Os manifestantes pediram a volta de Xandu à prisão, como também a sua exclusão do quadro da Polícia Militar.
Os manifestantes prometeram outras ações para os próximos dias e vão procurar o Ministério Público. Entretanto, segundo informações passadas a O PROGRESSO pelo delegado da equipe da Delegacia de Proteção a Pessoa (DHPP), Jean Gustavo, toda a investigação desse caso foi feita através de Inquérito Policial Militar (IPM). Portando, a punição será através da Justiça Militar.
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