O travesti Orlando Ricardo Nascimento, conhecido por Keyti, foi uma das 16 vítimas de homicídios em março

Quarenta e sete pessoas já foram assassinadas em Imperatriz em 2016, um aumento de mais de 100% em relação ao mesmo período de 2015, em que foram registrados 22 assassinatos.

A maioria das vítimas é de criminosos que foram mortos por acerto de contas, vingança e envolvimento com o tráfico de droga.
Esse número foi completado com os 16 homicídios que foram registrados em março. Em janeiro foram registrados 17 homicídios, e em fevereiro 14. 
Segundo levantamentos feitos no Instituto Médico Legal (IML), a maioria dos homicídios praticados em Imperatriz é através de armas de fogo. Em segundo vem arma branca (faca) e em terceiro, o espancamento. Entre 2014 e 2015 e os primeiros três meses de 2016, 302 pessoas foram assassinadas em Imperatriz. Vários ainda sem elucidação, embora o trabalho que vem sendo feito pela equipe de delegados e investigadores da Delegacia de Homicídios, que estão trabalhando especificamente para esses casos. 
Um fato que chama a atenção, até o momento, apenas duas mulheres foram vítimas de homicídio esse ano em Imperatriz. No ano passado, neste mesmo período, cinco já tinham sido assassinadas. Nos últimos dois anos, 22 mulheres foram assassinadas na segunda maior cidade do Maranhão.