O processo sobre o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, foi concluído e agora o juiz titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Marcos Antonio de Oliveira, vai definir se os acusados serão submetidos a júri popular.
O processo foi devolvido à justiça, depois das alegações finais da defesa, acusação e Ministério Público, após a audiência de instrução e julgamento, que foi realizada em duas etapas em julho passado. Na ocasião foram ouvidas 42 pessoas, entre testemunhas de defesa e acusação, além dos cinco acusados do crime, entre eles o vice-prefeito da gestão de Ivanildo Paiva, José Rubem Primo.
Os últimos a serem ouvidos na audiência de instrução e julgamento foram os cinco acusados do crime: José Rubem Primo, vice-prefeito; empresário Antonio José Messias, estes acusados de terem idealizado o crime; José Denilton Guimarães, conhecido por ‘Boca Rica’, acusado de ser o agenciador do crime; Willame Nascimento da Silva, policial da PM/MA, lotado em Grajaú, e Francisco de Assis Bezerra Soares, lotado na PM/PA, que são acusados de ser os executores do prefeito.
Ivanildo Paiva, de 57 anos, foi encontrado morto no dia 11 de novembro de 2018, a cerca de 2 km da sede de sua fazenda, localizada no município de Davinópolis. Segundo o que foi apurado, Ivanildo Paiva foi alvejado com sete tiros. Além disso, foram encontradas marcas em seu corpo, que teriam sido provocadas por tortura.
O PROGRESSO apurou que a tendência é de que todos os cinco acusados serão pronunciados a júri. Segundo a 2ª Vara Criminal, a pronúncia será prolatada no máximo até a próxima quinta-feira, 24 de outubro, já que existe um prazo final para que isso seja realizado, após as alegações finais e o retorno do processo à justiça pelo Ministério Público, que já aconteceu.
Publicado em Polícia na Edição Nº 16487
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