Aumenta o índice de veículos roubados para prática de crimes em Imperatriz. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as motocicletas são as mais utilizadas e têm como destino a zona rural por causa da ausência de fiscalização.

Do ano passado até agora, a Polícia Rodoviária Federal já recuperou 317 veículos nas estradas maranhenses com ocorrência de roubo, furto ou adulterados. Desse total, 32 estavam na região tocantina e os últimos três apreendidos foram recuperados após um assalto na BR-222, em Açailândia.
Segundo o policial da PRF, Farias Lima, o motorista de um veículo foi assaltado quando estava numa estrada vicinal entre os municípios de Açailândia e Amarante. Ele conta que o condutor foi surpreendido por três homens, em duas motos, que lhe roubaram 1.200 reais, mantido refém sob a mira de revólver. “Tomaram de assalto a F350 e pediram para que o motorista dirigisse porque eles não sabiam dirigir e assim fizeram o motorista refém. Agrediram ele e por nossa sorte, pela efetividade do trabalho dos policiais, conseguimos recuperar os veículos. Conseguimos já identificar as pessoas que estão envolvidas com essa série de assaltos na localidade, principalmente na região do Pequiá, em Açailândia, e a Polícia Rodoviária Federal garante que vai fazer um trabalho efetivo tanto para prender os envolvidos nos assaltos quanto para garantir a segurança das pessoas que transitam pelo local, as pessoas que moram no local e a própria população de Açailândia e região”, contou o policial Farias Lima.
Com a apreensão das duas motocicletas usadas pelos assaltantes que também foram identificadas como roubadas, a polícia mais uma vez confirma o destino desses veículos. O policial Farias Lima acrescenta que os criminosos geralmente vão para a zona rural, onde parece mais fácil escapar da fiscalização e das operações policiais. “Eles roubam na zona urbana e acabam levando para a zona rural para assentamentos e ficam transitando com essas motos; quando não, tais motos são levadas para desmanche ou para realizar outros assaltos. Acabam tirando a identificação da moto e praticando uma série de crimes com elas”, finalizou.