Momento em que os detentos estavam sendo transferidos, no fim da tarde de ontem

A média de presos de justiça na Delegacia Regional de Imperatriz está sendo mantida entre 30 e 40 detentos. Quando se encontra nesse patamar, já considerando a delegacia como presídio e a falta de pessoal, os detentos tramam fugas e rebeliões, como aconteceram em três oportunidades este ano.
Mediante esses problemas, o delegado regional Assis Ramos, em comum acordo com a direção das unidades prisionais de Imperatriz e Davinópolis, sempre faz transferências. Às vezes, até trocam detentos, levando os mais problemáticos para os presídios e trazendo outros de melhor índole.
E foi justamente o que aconteceu nessa sexta-feira, ocasião em que dez detentos considerados problemáticos foram transferidos da Delegacia Regional para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), de onde vieram cinco. Portanto, a Delegacia Regional ficou com cinco detentos a menos. Entretanto, ainda ficaram 33.
No que se refere ao novo presídio, o prazo final de construção dado pelo secretário de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP), Sebastião Uchôa, já venceu. Foi mais um prazo fixado e extrapolado.
O novo presídio, quando pronto, vai comportar 240 detentos, um número insuficiente, já que vai cobrir toda a região tocantina e, certamente, em pouco tempo já estará com superlotação.