Parte dos presos na Operação Gaia, em 2018

Treze acusados presos na Penitenciária de Pedrinhas, denunciados por integrarem organização criminosa, foram interrogados nesta quinta-feira (16) por videoconferência na 1ª Vara Criminal da Ilha de São Luís. Com essa medida, eles não tiveram que ser transportados do presídio até o Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), onde ocorreu a audiência de instrução. No Fórum, foram ouvidas também três acusadas que estavam em prisão domiciliar.

A Operação, que em 2018 foi batizada de Gaia e deflagrada pela Superintendência de Polícia Civil da Capital, através da Seccional Leste,  resultou no desmonte da cúpula da principal facção criminosa com atuação na capital. Foram presos os principais líderes no Estado. Dos vinte mandados de prisão expedidos para a Operação, dezenove já foram cumpridos. Sendo esta, uma das maiores operações deflagradas na capital, no ano de 2018.
A audiência, presidida pelo juiz titular da 1ª Vara Criminal, Ronaldo Maciel Oliveira, começou por volta das 9h e só terminou no início da tarde. O juiz explicou que, por questões de segurança e de economia, decidiu manter os presos na Penitenciária de Pedrinhas e interrogá-los da sala de videoconferência do próprio presídio, assegurando a todos a ampla defesa, pois foi mantida uma linha direta para que os advogados, na sala de audiência do Fórum de São Luís, falassem com os acusados.
O Ministério Público denunciou Flávio Rodrigo Coelho Pereira, Diogo Silva Pereira, Rafael Soares da Silva, Marcos Vinícius Frazão, Jonas Salatiel dos Santos Ribeiro, José Vicente de Jesus Silva Matos, Talisson de Sousa Pereira, Pablo Farias Cunha, Patrick Santos Barros, Júlio Mariano Santos Ferreira, Pedro Werbwth Gonçalves Melônio, Gabriel Soares da Silva e Francisco de Assis Costa Júnior, a maioria presa desde setembro do ano passado. Foram denunciados, ainda, Orlandeilson Maranhão Farias e Wanderson Silva Almeida, que estão foragidos e com prisão preventiva decretada.