Policiais da Delegacia de Homicídios da Regional de Imperatriz, com apoio dos policiais militares do Destacamento de Sítio Novo do Maranhão, distante 100 km de Imperatriz, prenderam no início da tarde desta terça-feira (29) o homem acusado de ter assassinado uma idosa naquela cidade.
O acusado foi identificado por Antonio Carlos Silva Santos, 30 anos, também conhecido por ‘Grande’, morador de Sítio Novo.
Antonio Carlos foi preso quando se encontrava em um bar em Sítio Novo. Testemunhas afirmaram que ele foi a última pessoa que esteve na casa da costureira Ana Maria da Mota Barros, 84 anos, que era tia do ex-prefeito de Sítio Novo, Cleriston Bandeira.
Segundo as testemunhas, o acusado por várias vezes esteve na casa da idosa.
O delegado Erich Feitosa, titular da Delegacia de Montes Altos, que tem circunscrição em Sítio Novo, e está investigado o crime, informou a O PROGRESSO que Antonio Carlos matou a idosa por asfixia na sala da casa e em seguida desferiu várias pauladas. Depois, puxou o corpo pelas pernas e colocou em um quarto, onde foi encontrado por vizinhos.
Segundo o que também foi apurado, o motivo do crime teria sido uma dívida de R$ 23 mil que o filho da vítima tinha com o acusado e que ele estava pressionando-a para pagar. Entretanto, o delegado Erich Feitosa suspeita de que Antonio Carlos seria apenas o cobrador e a dívida seria de outra pessoa.
“Estamos ainda na fase embrionária das investigações. Não temos nenhuma dúvida de que Antonio Carlos é o autor do assassinato”, disse.
Uma roupa de Antonio Carlos, que se encontrava em uma mochila, está com marcas de sangue, bem como o sapato que ele usou no dia do crime. A perícia já constatou que é sangue humano.
O pedaço de pau usado para golpear a idosa já depois de morta, foi encontrado pela polícia e trazido para o Icrim em Imperatriz.
Antonio Carlos foi transferido para Imperatriz, onde foi autuado em flagrante delito por homicídio duplamente qualificado, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão. Na manhã desta quarta-feira (30), ele será submetido a exame de corpo de delito e em seguida transferido para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), onde ficará à disposição da justiça.
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