São três longos anos. Já foram marcadas seis datas para a inauguração e nunca cumpridas e uma próxima já está prevista para o mês de março. Tudo isso é em função do ritmo lento em que está sendo erguido o presídio de Imperatriz, localizado na área do Setor Agrícola, no bairro Vale do Sol, a cerca de 8 km do centro da cidade.
O presídio de Imperatriz está sendo construído para comportar 210 detentos, que ficarão em 18 celas.
O engenheiro chefe da obra do presídio de Imperatriz, que está sendo construído pela empresa JMP Construtora, Daniel Oliveira, defende-se quando se fala que a obra está sendo feita em ritmo lento.
Segundo Daniel Oliveira, o que está concorrendo para o atraso das obras são os acréscimos definidos pela Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP), através do secretário Sérgio Tamer, cumprindo determinação da Justiça.
Os acréscimos que estão sendo feitos e que não estavam na planta original, segundo o engenheiro Daniel Oliveira, são: ala da saúde, seis suítes para encontros íntimos, banheiros individuais em cada cela, cela de inclusão (triagem), aumento de 160 metros quadrados de construção para melhor visão pelos policiais da guarita e acréscimo da área. O engenheiro Daniel Oliveira informou que de 2.880m², a área passou para 3.200m², ou seja, um aumento de 400m².
Março
Em sua última visita a Imperatriz, ocasião em que inaugurou o anexo construído na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), hoje denominado de Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), o titular da SEJAP, Sérgio Tamer, informou que o presídio de Imperatriz seria inaugurado em março.
Perguntado sobre essa data, o engenheiro Daniel Oliveira preferiu se resguardar a dar sua versão. A questão é que na marcha lenta em que se encontram as obras dificilmente essa nova data para a inauguração será cumprida.
A JMP Construtura está mantendo a média de operários na obra. São 80, sendo 70 diretos e 10 indiretos, conforme o engenheiro Daniel Oliveira.
A demora na conclusão de obras tem sido uma marca no atual governo. Um exemplo é a Avenida Pedro Neiva de Santana, que demorou para ser construída. E depois ainda foi preciso fazer reparos na obra. A reforma do prédio da Ciretran também mostra a falta de preocupação do governo com o término das obras.
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