Francisco Aragão, presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Imperatriz

A propósito da prisão em flagrante delito de dois mototaxistas acusados de tráfico de drogas em Imperatriz em uma semana, o presidente do sindicato da classe, Francisco Aragão, deu a sua versão sobre o caso em entrevista à imprensa.
Demonstrando indignação, Francisco Aragão disse que mototaxistas como Leonardo Lima de Freitas, proprietário da mototáxi 130, e Mizael de Sousa Costa, proprietário da mototáxi 497, que foram presos acusados de tráfico de droga, têm de ter os alvarás cassados.
“Não podemos de maneira alguma admitir que alguns ‘gatos pingados’ possam ficar denegrindo a imagem de uma classe em que a maioria absoluta é de pessoas honestas e acima de quaisquer suspeitas”, disse Aragão.
Segundo Francisco Aragão, existem mototaxistas que se enveredaram pelo submundo do crime, foram colocados em liberdade, voltaram ao trabalho e continuam fazendo o mesmo de quando foram presos. “Para que isso não venha a acontecer, é necessário que os órgãos fiscalizadores, como a Secretaria de Trânsito (SETRAN), cassem os alvarás desses ‘profissionais’ para evitar que eles voltem a trabalhar como mototaxistas para fazerem a mesma coisa”, desabafou Aragão.
Francisco Aragão disse que várias vezes ele já foi parado na rua em sua mototáxi ao ser confundido com um daqueles que comercializam droga. “Quando tiro o capacete, essas pessoas pedem desculpa e dizem que se enganaram”.
Em relação à morte do mototaxista Edimar Barreto Macedo, fato ocorrido na madrugada de quarta-feira de cinzas, Francisco Aragão declarou que tudo ainda se encontra na estaca zero.
A Polícia ainda não tem pista que possa levá-la ao bandido ou bandidos que tiraram a vida de um profissional exemplar como Edimar Macedo, que foi encontrado morto com dois tiros sobre a mototáxi prefixo 158, de sua propriedade.
O Sindicato estipulou um prêmio de R$ 1 mil para quem tiver qualquer informação que possa levar ao criminoso. Entretanto, mesmo com o prêmio, a polícia ainda não tem qualquer pista