Em operação realizada nessa quinta (15) e sexta-feira (167), pelas polícias Civil e Militar, foram presos dez suspeitos de participar da tentativa de assalto ao Banco do Brasil e Bradesco em Fortaleza dos Nogueiras, na noite da última terça-feira (13).
As prisões ocorreram na cidade de Balsas, que fica a 90 km de Fortaleza dos Nogueiras e a 400 km de Imperatriz. A operação teve participação do Comando de Operações em Sobrevivência em Áreas Rurais (COSAR).
Os suspeitos presos foram identificados por Marcos Aurélio Santos Sousa, 38 anos; Daniel Gomes Baião, 24 anos; Benedito Clarindo Moreira Júnior, 35 anos; Fernando Moraes Cordeiro, 24 anos; Ivan Pereira de Jesus, 25 anos; Ronalth Corrêa Coelho, 39 anos; Gledson Tavares de Sousa, 27 anos; Romero Vieira Pacheco, 35 anos; Luís Soares do Nascimento, 34 anos, e João Pinheiro dos Santos.
Investigações
Tudo começou com uma denúncia anônima por telefone feita à polícia dando conta de que um elemento desconhecido chegou em um local de madrugada e pernoitou dentro do carro. A PM foi até o local, mas o suspeito conseguiu evadir-se. Na fuga, ele deixou um celular e nele a polícia encontrou mensagens suspeitas. Uma outra ligação anônima com denúncia levou a polícia a fazer uma abordagem no local indicado, onde encontrou e prendeu quatro suspeitos, com armas e munições.
Outros quatro elementos estavam escondidos com o suspeito identificado por Daniel. A polícia foi até um sítio indicado pelos presos, mas não havia nada lá. Só aí se deslocaram até uma casa que fica por trás da revendedora de moto Graúna em Balsas, onde foram presos cinco suspeitos. Ao serem interrogados, eles resolveram dizer onde estavam as armas, que era no sítio mais do outro lado do rio Balsas. Pela manhã, a polícia foi ao local, onde encontrou o elemento conhecido pela alcunha de Kaká, que levou a polícia até onde estavam as armas escondidas. “Tivemos que atravessar o rio, entrar pela mata para chegar ao local”, disse o delegado regional de Balsas, Fagno Vieira, que comandou as ações.
No local, foram encontradas armas de grosso calibre, incluindo uma submetralhadora, fuzil Fall, fuzil 7.62 e escopeta, muita munição, coletes à prova de bala e bolsas.
O que deu errado para os criminosos no assalto ao banco,
segundo Daniel, responsável por explodir os cofres, é que a carga de explosivos (dinamite) não foi suficiente para abrir o cofre até chegar no dinheiro. A explosão apenas ativou o dispositivo do cofre e liberou um gás tóxico na agência. Eles tiveram que sair da agência passando mal e perderam muito tempo. Então, desistiram do plano e resolveram fugir. Pegaram uma estrada vicinal e saíram de volta na BR-230, enquanto a polícia achava que eles tinham tomado o rumo de São Pedro dos Crentes. Eles esconderam o carro no mato e pretendiam, até segunda-feira, atacar mais uma agência na região.
Todos os presos foram transferidos para São Luís, bem como todo o armamento apreendido.
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