Dezessete flaconetes usados para armazenar cocaína foram encontrados na praça

A Praça da Cultura se tornou alvo de várias notícias nos meios de comunicação de Imperatriz não pelo que pode oferecer aos moradores daquela região da segunda maior cidade do Maranhão, mas sim pelo que vem ocorrendo nos últimos meses.
Uma das mais tradicionais praças de Imperatriz virou uma “cracolândia” no centro da cidade, para onde convergiram traficantes, usuários de drogas, desocupados e baderneiros.
Em função disso, a Praça da Cultura deixou de ser ponto de lazer das famílias imperatrizenses para ser caso de polícia. Moradores da área nos últimos meses já fizeram várias denúncias de que a Praça da Cultura virou ponto de venda de droga pesada, como cocaína, crack e maconha. Os traficantes estão vendendo e os usuários usando-as sem a menor cerimônia. Pessoas que residem na área recolheram somente nesta semana na praça 17 flaconetes, que são pequenos vasilhames que os traficantes usam para armazenar cocaína, que está sendo vendida a usuários na Praça da Cultura.
Foi encontrado na praça um projétil calibre 380, provavelmente disparado em brigas entre baderneiros que estão existindo na praça nos últimos meses.
O coreto da praça foi tomado por desocupados que estão usando como moradia, como também para suas necessidades fisiológicas em plena luz do dia. Mulheres bêbadas e sob efeito de droga, junto com homens na mesma situação, estão praticando sexo explícito, o que vem deixando constrangidas as familiares que residem próximas.
No fim da semana passada, segundo testemunhas, houve briga generalizada na praça e dois policiais militares do Pará teriam sido espancados e se não corressem teriam sido mortos. Tiros foram disparados.
Isso tudo sem falar na barulheira infernal, com som automotivo e música de gosto duvidoso na altura acima do permitido, o que vem perturbando o sossego público.
Ocupação da PM
Depois da última matéria que foi feita por O PROGRESSO, a Polícia Militar chegou a ocupar a praça, mantendo uma viatura no local. Isso inibiu um pouco a situação. Entretanto, essa ocupação deixou de existir e tudo voltou à anormalidade.
Mais uma vez, os moradores da área estão solicitando ao comandante do 3º BPM, Tenente Coronel Edeilson Carvalho, que os socorra, pois a situação está cada dia pior.