Assis Ramos (delegado regional) e Edeilson Carvalho (comandante do 3º BPM) vão arrochar os barulhentos

As Polícias Civil e Militar resolveram acabar de vez com a ação das pessoas que insistem em perturbar o sossego público em Imperatriz.
Em conversa com a reportagem policial de O PROGRESSO na manhã de ontem, em seu gabinete, o delegado regional Assis Ramos afirmou que, a partir desta segunda-feira (26), não vai dar trégua aos barulhentos.
Segundo Assis Ramos, ele e o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, Tenente Coronel Edeilson Carvalho, vão se reunir para traçar estratégias para ações em conjunto visando retirar de circulação todos os veículos automotivos e sons em geral que estiverem perturbando o sossego público. Dessas ações, também participarão pessoas da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), em função da poluição sonora.

Desrespeito

Em toda a cidade de Imperatriz, está acontecendo uma grande falta de respeito quando se refere ao problema de som em alto volume.
As pessoas não respeitam nenhum local, tanto faz ser em frente a hospitais, igrejas, prédios públicos, como delegacias, fórum, enfim em qualquer lugar da cidade, e a qualquer hora do dia ou da noite, isso não faz diferença.
É comum ver em Imperatriz durante alta madrugada veículos rodando na cidade com o volume de som na altura incompatível com o horário, perturbando o sossego público. É comum também pessoas colocarem uma caixa de som na porta de casa e ficarem até o dia amanhecer, sem se preocupar com o seu semelhante.
A Polícia é chamada, às vezes vai até o local e às vezes nem passa perto. Quando vai, manda abaixar o som e quando os policiais se retiram, o volume volta mais alto ainda. Pois agora acabou isso. O som será apreendido e levado para o Plantão Central, assim como o veículo, que será levado para a Ciretran.
O próprio delegado regional Assis Ramos admitiu que a coisa está correndo frouxa e é preciso que seja apertada para que essas pessoas tenham consciência do problema. “Vamos prender essas pessoas, autuá-las em flagrante, apreender os carros e levá-los para a Ciretran”, disse Assis Ramos.

Ponto final

Na semana que passou, por determinação do juiz da Vara da Fazenda Pública, Joaquim da Silva Filho, foi colocado um ponto final em som automotivo na Beira-Rio.
O juiz julgou procedente uma ação movida pelo Ministério Público contra o município e estado e emitiu liminar cassando a autorização da Polícia Civil e Secretaria Municipal do Meio Ambiente para o evento denominado de “Beira Rio Chop”, que seria realizado hoje na Beira-Rio.
O Ministério Público atendeu um abaixo-assinado dos moradores da área, solicitou à Justiça a cassação da autorização e foi atendido. Com essa liminar, som automotivo ou qualquer outro na Beira-Rio chegou ao ponto final. E isso vale também para toda a cidade.