O policial militar Odorico Duarte procurou a imprensa na tarde de ontem para dar a sua versão a respeito do problema com a juíza Ana Beatriz Carvalho, atualmente respondendo pela Vara de Execuções Penais de Imperatriz.
A magistrada acusou Odorico de tê-la ameaçado com uma arma de fogo, fato ocorrido no fim da tarde dessa quarta-feira (20), na confluência das ruas Coriolano Milhomem e Bom Futuro, no centro. A magistrada, inclusive, passou com o seu veículo por cima do meio-fio para se livrar do policial.
Odorico foi detido e conduzido para a Delegacia Regional de Imperatriz, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Em seguida, ele foi levado para o Quartel do 3º BPM, onde passou a noite, e ontem foi até a Regional, onde lhe foi restituído o Fiat Strada de sua propriedade, o qual conduzia no momento do ocorrido.
Em sua versão, Odorico Duarte disse que retornava de sua chácara, localizada na beira do rio Tocantins, conduzindo o Fiat Strada placa DIU-3744 Imperatriz e puxando um barco. De repente, percebeu que se encontrava na contramão e teria ficado perturbado, porque as pessoas passaram a buzinar.
Odorico admitiu que tinha tomado três cervejas, mas negou que estivesse embriagado, como também que tenha ameaçado a juíza. “Nem cheguei a vê-la, porque eu a reconheceria”, disse Odorico.
Mas a juíza Ana Beatriz afirmou categoricamente que o policial apontou uma arma para ela. Odorico aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à magistrada, como também para dar satisfação à sociedade imperatrizense por esse episódio. “Um fato lamentável que eu quero esquecer o mais rápido possível. Sou um policial com bons serviços prestados à sociedade de Imperatriz e jamais tive qualquer problema disciplinar no Quartel”, disse Odorico.
O policial reiterou que quer que esse problema seja esclarecido da melhor maneira possível. “Não dormi de quarta para quinta-feira e quero que tudo isso termine da melhor maneira possível”, finalizou.
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