Corpo do policial da reserva Maurício Azze Lacerda no momento em que era retirado do local
Faca que foi usada para matar o policial

O corpo do policial militar da reserva Maurício Azze Lacerda, 34 anos, conhecido por Soldado Azze, foi encontrado por volta de 12h30 em um matagal às margens do Riacho Bacuri, na divisa dos bairros Bacuri e Caema, no cruzamento das ruas Henrique Dias e Dom Pedro I.
O crime, segundo o perito José Ivan Almeida, pelo estado do cadáver, havia ocorrido aproximadamente uma hora antes de o corpo ser encontrado por populares, que acionaram a Polícia Militar.
Maurício Azze, que era irmão do Capitão da Polícia Militar Rodrigo Azze Lacerda, foi morto com golpes de pau na cabeça e também foi golpeado a faca no pescoço. A faca encontrada ao lado do corpo foi apreendida pelo perito José Ivan e servirá como peça do inquérito aberto pela Polícia Civil para apurar o crime. Dois pedaços de pau com vestígios de sangue foram encontrados ao lado do corpo de Maurício.
Segundo informações de moradores, o policial da reserva foi visto chegando ao local em uma mototáxi, deduzindo-se que tenha sido uma hora antes de ser encontrado morto.
Maurício Azze Lacerda foi incorporado à Polícia Militar em 2001, através de concurso público. Entretanto, se enveredou pelo mundo das drogas e, como dependente químico, foi colocado na reserva da Polícia Militar.
Segundo testemunhas, onde o corpo foi encontrado é um tradicional local de encontro de dependentes químicos, que vão para lá para usar droga.
No início da noite, O PROGRESSO apurou junto ao Tenente Coronal Edeilson Carvalho, comandante do 3º BPM, que a PM já tem nomes de suspeitos. Entretanto, até o fechamento desta edição, ninguém tinha sido preso.
O corpo do policial da reserva Maurício Azze Lacerda está sendo velado na rua Coriolano Milhomem, próximo ao Colégio Militar Tiradentes, de onde sairá para o sepultamento.