Até o início da noite dessa quarta-feira (5), o policial militar Idelfonso Alves Nogueira ainda não tinha se apresentado ao Quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar em Imperatriz, onde é lotado.
Ao contrário do que foi informado anteriormente, Idelfonso Alves Nogueira não está afastado dos trabalhos da Polícia Militar. Ele, na verdade, está afastado das ruas, mas tem obrigações diárias a cumprir no Quartel, onde se encontrava trabalhando internamente.
Por esse motivo, segundo o comandante do 3º BPM, Tenente Coronel Edeilson Carvalho, Idelfonso tem até a próxima segunda-feira (10) para se apresentar. Caso contrário, ele será enquadrado em crime de deserção, de acordo com as normas da Polícia Militar. “Vamos dar parte da ausência dele”, disse Edeilson Carvalho.
O Tenente Coronel Edeilson Carvalho informou a O PROGRESSO que não pode fazer nada para prendê-lo em função de que ainda não tem mandado de prisão contra ele. Sem prisão preventiva, ele não pode ser preso em função de que já passou do flagrante delito.
O inquérito que apura o crime foi aberto na Delegacia do 5º Distrito Policial, que fica a menos de 100 metros do local do crime, e está sob a presidência do delegado Francisco Alves Pereira, que já iniciou as investigações.
Idelfonso Alves Nogueira era sargento do Exército Brasileiro e lotado no 50º BIS. Após ter dado baixa no Exército, fez concurso para a Polícia Militar, na qual se incorporou em 2001.
O policial é acusado de ter assassinado a tiros a cunhada, a enfermeira Jaqueline Amorim França, que tinha 27 anos e com quem, segundo informações, teria um caso amoroso.
Segundo informações, justamente porque ela teria colocado fim no caso é que o policial teria cometido o crime.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14498
Policial militar acusado de matar cunhada pode passar à condição de desertor
O motivo do crime teria sido o fim de um relacionamento da vítima com o policial
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