Policial militar Idelfonso está à disposição da Justiça no quartel do 3º BPM
Técnica em enfermagem Jaqueline Amorim França foi assassinada com tiros no rosto

Policiais militares do Tocantins prenderam na manhã dessa quinta-feira (27) o policial militar do Maranhão Idelfonso Alves Nogueira, acusado de ter assassinado a tiros a cunhada, a técnica em enfermagem Jaqueline Amorim França.
O crime aconteceu no dia 1º de setembro de 2012, por volta de 12h30, na residência da vítima, localizada na Rua Rui Barbosa, Vila Lobão.
O PROGRESSO apurou que, após cometer o crime, Idelfonso Alves Nogueira fugiu para o Suriname e teria vindo para resolver problemas pessoais e depois retornaria àquele país. Mas o policial não veio direto para Imperatriz, ficou em São Miguel do Tocantins, a 12 km de Imperatriz, na região do Bico do Papagaio.
Nessa sexta-feira (27) pela manhã, ele se dirigia para Imperatriz conduzindo uma motocicleta. Ao ser abordado por policiais de São Miguel, foi constatado que a motocicleta estava com documentação irregular. Ao fazerem uma consulta no nome de Idelfonso Alves Nogueira, os militares de Tocantins constataram que ele tinha um mandado de prisão em aberto em Imperatriz.
O fato foi comunicado ao Comandante do 3º BPM, Tenente Coronel Edeilson Carvalho, que determinou a transferência de Idelfonso para o Quartel, onde ele se encontra e ficará, até o caso ser transitado em julgado, à disposição da Justiça.
Segundo as investigações, o soldado da Polícia Militar matou a cunhada a tiros depois de uma discussão. Os dois teriam um relacionamento amoroso.
Na época do crime, Idelfonso, que era lotado no 3º Batalhão de Polícia Militar em Imperatriz desde 2001, estava afastado do patrulhamento nas ruas por questões médicas, mas cumpria expediente interno. Segundo o comandante Edeilson Carvalho, um procedimento administrativo foi aberto para apurar o envolvimento dele no homicídio e o policial acabou sendo expulso da corporação.
Ontem à tarde, o delegado Tiago Bardhal foi até o quartel do 3º BPM, onde cumpriu o mandado de prisão em desfavor de Idelfonso Alves Nogueira, decretado pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal, Ernesto Alves Guimarães. Ao ser interrogado, o policial disse que iria usar o direito de se manter calado e que só falaria em juízo.