A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, em operação conjunta com a 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar (3º BPM), desencadeou, na manhã dessa segunda-feira (29), a operação “Diamante Negro”.
Nesta operação, foi dado cumprimento a três mandados de prisão temporária de 30 dias, expedido pelo juiz Marcos Antonio Oliveira, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, em desfavor dos policiais militares Brenno Duarte Bezerra, John Mike Barros de Sousa e Jack Helson Nascimento Assunção pela prática de crime capitulado no artigo 121 do Código Penal (Homicídio).
O policial militar Brenno Duarte Bezerra, que é lotado na 3ª Cia., com sede em Amarante, foi preso em serviço, enquanto John Mike Barros de Sousa, o soldado Mike, lotado no 3º BPM, com sede em Imperatriz, se apresentou à tarde, ocasião em que foi dado cumprimento ao mandado de prisão em seu desfavor. Jack Helson Nascimento Assunção, pertence à PM do Pará e lotado em Dom Eliseu, foi preso em sua residência em Imperatriz, localizada no Bacuri.
Investigados - Segundo informações do delegado Eduardo Galvão, titular da Delegacia Regional de Imperatriz, além de outros crimes, os policiais foram presos por estarem sendo suspeitos de autoria do assassinato de Fábio Conceição Silva, na ocasião com 29 anos. Fábio foi morto a tiros no dia 1º de setembro de 2016, quando se encontrava na porta de sua residência, localizada na Rua Humberto de Campos, Parque Sanharol.
Ainda conforme o delegado Eduardo Galvão, Fábio era investigado por tráfico e vinha sendo extorquido pelos policiais. Diante da situação, Fábio denunciou os policiais ao Ministério Público, que passou o caso para a Polícia Civil investigar, e esta concluiu que os policiais presos tinham envolvimento no caso.
Os três policiais, após passarem por exame de corpo de delito, foram levados para o quartel do 3º BPM, onde cumprirão as prisões temporárias de 30 dias. Vale lembrar que as prisões temporárias podem ser transformadas em preventivas.
O policial militar Brenno Duarte Bezerra já tinha sido preso anteriormente acusado de ter assassinado um jovem nas proximidades de onde funcionava a sede da Transbrasiliana, na marginal direita da BR-010, e tentado contra a vida de outro em Imperatriz, também em 2016. Ele estava respondendo em liberdade e trabalhando normalmente.
Comentários