Essa foi a notícia obtida até o fechamento dessa edição de O PROGRESSO, nessa segunda-feira.
A Polícia Militar segue as buscas, mas sem nenhuma informação quanto à localização dos policiais militares desaparecidos desde o dia 17 de novembro, na região de Buriticupu, a 220 km de Imperatriz, iniciando a terceira semana sem informações do cabo Júlio César da Luz Pereira e do soldado Carlos Alberto Constantino Sousa.
O tenente-coronel Markus Lima, do Comando de Policiamento do Interior, CPAI-3, com sede em Imperatriz, disse que as buscas continuam em várias cidades da região, como Bom Jesus das Selvas, Arame, Buriticupu e Açailândia, mas até agora nenhuma pista foi confirmada.
Maria Cristina é esposa do soldado Alberto Sousa e não consegue ficar longe do celular à espera de uma informação mais precisa. A última vez que ela falou com ele foi quando esteve na residência da família para deixar as duas enteadas que estavam na escola.
“Ele ficou conversando com um pessoal lá fora. Depois saiu e a filha dele perguntou se ele ia demorar. Ele respondeu que não, que era ‘rapidinho’. Faço apelo para o governo, para os comandantes, que procurem, pois todos estão desesperados sem notícia”, disse Maria Cristina.
No dia em que desapareceu, o soldado Alberto Sousa se apresentou às 8h na 14ª Companhia Independente da Polícia Militar. Ele nem chegou a cumprir todo o expediente, pois pediu ao seu superior para sair mais cedo. No dia seguinte, segundo a escala da polícia, o soldado estaria de plantão, mas não apareceu. Informações de testemunhas dão conta de que, ainda na noite de quinta-feira (17), o soldado foi visto em companhia do cabo Júlio César da Luz Pereira, que é lotado no município de Estreito, mas está de licença médica e, por isso, morando em Buriticupu. Os dois saíram na caminhonete L-200 de propriedade do Cabo Júlio César, que foi encontrada abandonada na estrada da Cikel.
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