Durante uma assembleia realizada na manhã dessa terça-feira (22), em São Luís, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol), decidiu, em acordo com a categoria, pela permanência da greve por tempo indeterminado. De acordo com o presidente do Simpol, Heleudo Moreira, a partir de agora, os policiais não irão mais procurar um diálogo com o governo. “Com a decisão da categoria, nós não vamos procurar mais o governo. Eu acho que nós já fizemos a nossa parte”, disse.
Ainda segundo Heleudo, mesmo com a paralisação, casos considerados graves, como os homicídios, serão atendidos pelos policiais. “Mesmo com a nossa greve, nós pedimos aos policiais que não deixem de atender casos mais extremos. Nós vamos atender aos casos de homicídio, ou seja, os mais urgentes”.
Nessa segunda-feira (21), a categoria chegou a se reunir com o governo do Estado, mas segundo o Sinpol não chegaram a um acordo.
Os policiais civis reivindicam melhores condições de trabalho e pleiteiam a reestruturação do subsídio com base nas tabelas apresentadas pelo governo do Maranhão. Também estão na pauta assunto como aumento do efetivo, tecnologia, inteligência policial e melhores condições de trabalho.
O presidente do Sinpol afirma que hoje um agente da polícia ganha 20% do salário de um delegado.
Durante o movimento, apenas 30% do efetivo nas delegacias e regionais estão atendendo à população, conforme previsto em lei. Peritos e delegados não aderiram à greve. No Estado, são 2.116 policiais civis.
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