Nos últimos tempos, a cidade de Imperatriz vem sendo sacudida por um grande número de pessoas que, dizendo-se “flanelinhas”, ficam supostamente vigiando carros no centro da cidade.
Há quarteirões em que podem ser contados até cinco “flanelinhas” vigiando veículos de pessoas que vão ao centro da cidade fazer compras ou até para o trabalho.
A questão de tudo é que não existe cadastramento desses supostos “flanelinhas”, alguns marginais, que praticamente obrigam as pessoas a pagarem pelo tempo que ficaram vigiando os seus carros, mesmo que não tenham tido permissão para isso.
Algumas pessoas não autorizam esses “flanelinhas” a vigiar os seus carros e, por isso, se negam a pagar. Isso está gerando confusão.
Na noite dessa terça-feira (22), uma mulher se negou a pagar quando saiu de uma loja porque não tinha autorizado o “flanelinha” a ficar vigiando o seu carro. Ela foi agredida e ainda teve o veículo amassado.
A mulher registrou ocorrência do fato, a polícia foi até o local onde havia ocorrido a agressão e não mais encontrou o acusado.
Em muitos casos, os lojistas do centro da cidade estão tendo prejuízos porque as pessoas estão evitando entrar em lojas cujo quarteirão tenha muitos “flanelinhas”.
Por conta disso, alguma coisa precisa ser feita para que haja um cadastramento para saber quem é quem neste contexto, até para a própria segurança das pessoas. Evidente que em toda regra há exceção, pois existem os “flanelinhas” honestos.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14259
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