A Polícia Civil do Maranhão prendeu nesta quinta-feira (27), em São Luís, Patrick Horlando Viana Mendonça, por participação na explosão da agência bancária do Bradesco no bairro São Francisco, em agosto. Segundo as investigações, o suspeito havia fugido para o interior do estado logo após a ação.
De acordo com o delegado Luciano Bastos, Chefe do Departamento de Combate a Roubos de Instituições Financeiras da Polícia Civil, o suspeito foi preso durante uma abordagem feita no bairro Estiva, enquanto retornava à capital maranhense. Em depoimento, Patrick Horlando Viana confessou que foi o responsável por fazer a segurança na porta da agência durante a ação, com uma pistola 380.
“As investigações continuaram e hoje conseguimos dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva do Patrick. Ele confessou que participou da explosão e após isso, foi para o interior do estado na tentativa de se furtar da perseguição policial. Mas a gente conseguiu identificar ele e na data de hoje nós soubemos que ele estava regressando para São Luís, momento em que foi feita uma barreira policial na Estiva e realizamos a abordagem e demos cumprimento ao mandado”, disse o delegado Luciano Bastos.
Uma quarta pessoa que participou da ação está sendo procurada pela polícia. Logo após o crime, a polícia prendeu o casal Eduardo de Castro Oliveira e Gilcilene Nascimento Gomes, por suspeita de participação na explosão da agência. Segundo o delegado, Eduardo foi o responsável por articular a ação e Gilcilene pelo armazenamento dos artefatos explosivos que foram usados durante a explosão.
As investigações do crime continuam. O delegado Luciano Bastos afirma que as explosões de bancos em São Luís são comandadas por facções criminosas que usam o dinheiro roubado para a compra de armas e drogas, diferente das que atuam no interior do estado.
“A priori essa associação é só responsável por essa agência, mas nada impede eles terem envolvimentos em outras. Na capital, são facções criminosas que estão envolvidas nessa ação com intuito de recolher dinheiro para compra de armas e drogas. No interior, a gente percebe que são quadrilhas especialistas e que vão com armamento de grosso calibre, com uma patrulha de 12 a 15 homens, e espalham o terror na cidade”, explicou.
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