A Polícia Militar do Maranhão, por intermédio do Comando do Policiamento da Área do Interior III, deu início, no dia 16 de novembro de 2017, ao 11º curso da Força Tática da Polícia Militar do Maranhão, coordenado pelo Major Anderson.
Idealizado pelo comando de polícia de área do interior, o CPAI III, o curso vem com uma nova vertente, porque até então todos os cursos da Força Tática eram idealizados pela Unidade, ou seja, eles eram promovidos pela Unidade de Comando de Policiamento Especializado, eles idealizavam, estabeleciam as diretrizes e a execução passa pelas Unidades. O grande comando CPE resolveu abraçar essa ideia, não desencadeou o curso em uma unidade policial militar específica, reuniu o efetivo das unidades do CPAI III, 5º batalhão, 3º batalhão, 14º batalhão e os outros Batalhões da área, e o próprio CPAI III promoveu o curso que hoje é comandado pelo Coronel Arquimedes Silva Brito.
O curso inicialmente era composto por 41 alunos e hoje há 27 alunos. O curso tem como objetivo fazer a primeira intervenção dentro das unidades do interior, é uma força que atua na 1ª intervenção, no gerenciamento de crise, no combate na área urbana, combate na área rural, intervenções prisionais. Além de fazer também esse primeiro combate a elementos embarricados, assaltos a bancos, até que essas ocorrências sejam capitaneadas pelos grupos de operações especiais no caso o COSAR, então a força tática tem essa vertente, contém a parte do choque ligeiro em pequenas intervenções de proporções menores, a força tática é como se fosse uma força multifuncional dentro de um batalhão.
O Choque – Fica centrado na capital, mas as ocorrências que envolvem a necessidade do emprego do efetivo do Choque acontecem em todo lugar, então o grupamento da forca tática tem uma célula de choque escudeiro, um lançador mais ou menos nas mesmas proporções para ser feita a primeira intervenção como o choque ligeiro. Exemplo: uma obstrução de via, estão fazendo manifestações quem vai fazer essa obstrução de ruas dependendo da proporção do evento é o grupamento de força tática, ou seja, é como se fosse um coringa nas mãos do comandante da unidade, então é uma força multifuncional que tem várias funções dentro da atividade policial.
Na última semana do curso, a equipe vai para a capital, onde são vistos os últimos módulos - de noção de explosivos, caçada militar, o próprio combate em confinamento.
“A equipe veio para dentro do Batalhão de Operações Policiais Especiais, porque é a célula mãe dos grupamentos de operações especiais. Eles têm todo um ‘norrau’ e toda uma estrutura para ser repassado para o curso. A 11ª turma do curso é da região tocantina, Sul do Maranhão, que é o CPAI III, que atua nas cidades desse eixo Porto Franco, Açailândia, Estreito dos Mosquitos, Imperatriz. Então cada batalhão ou companhia dessas cidades mandou um efetivo para que a gente formasse e depois esse efetivo retorna a sua respectiva cidade, onde terá o grupamento de forca tática, eles implantarão um grupamento de força na cidade e aí começam a andar pelas próprias pernas e com o tempo vão tendo mais formação aumentando o efetivo”, afirma o Major Anderson.
O objetivo do curso é amadurecer a ideia de criar um grande centro de formação na região sul, sendo capitaneado por cursos de diversos segmentos dentro da PM.
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