Delegado Praxisteles preside o inquérito que apura o crime

O delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia Homicídio e Proteção à Pessoa - DHPP, em entrevista a O PROGRESSO na tarde dessa segunda-feira (3), informou que as investigações que apuram o assassinato de que foi vítima o prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, estão bem avançadas.

O delegado Praxisteles anunciou que o exame no sangue coletado no quarto onde Ivanildo Paiva dormia, quando foi abordado e retirado pelos matadores, não pertence a ele. O sangue pertence a um dos executores. “A princípio, nós chegamos a imaginar que o sangue pudesse ser da vítima, porque foi encontrado no ambiente onde foi sequestrada. Esse material foi coletado e submetido a análise pelo Instituto de Genética Forense, em São Luís, que comparado com material coletado da vítima, chegou-se à conclusão de que é de um dos executores. Isso vai possibilitar mais adiante a gente confrontar esse material encontrado no local com um dos suspeitos que já está sendo investigado”, reiterou Praxisteles Martins.
Outro ponto importante, de acordo com o delegado, é que impressões digitais que foram coletadas em maçanetas da casa da vítima já foram comparadas com as digitais da própria vítima e das pessoas que moram na fazenda, inclusive de um visitante, e não pertencem a nenhuma delas. Isso indica que as impressões digitais coletadas pelos peritos pertencem aos executores.
Outra descoberta importante, segundo o delegado Praxisteles Martins, na segunda visita da polícia e da perícia no local do crime foi encontrado um projétil de arma de fogo, que foi submetido a perícia. Em comparação com o que foi retirado do corpo, concluiu-se que a arma usada no crime foi um revólver calibre 38.
No curso da investigação, a polícia já tem toda a informação, toda evidência do percurso trilhado pela arma, desde a origem e quem cedeu a arma para o cometimento do crime. “Com vistas a essas informações e outras que ainda não podemos anunciar, num curto espaço de tempo, nós chegaremos aos executores do crime e, a partir disso, também chegaremos ao mandante (s). Trata-se de um crime de encomenda, um crime em que foi pago um valor elevado. Estamos bem próximos dos executores”, enfatizou Dr. Praxisteles.