Foi identificado pelo Serviço de Inteligência do 3° Batalhão da Polícia Militar (3º BPM) e do Corpo de Bombeiros (3° BBM), o homem acusado de agredir o sargento Carlos Jefferson Félix Ulisses. Trata-se de Lucas dos Santos Martins, entretanto, segundo os policiais, o suspeito não foi localizado.
Lucas dos Santos Martins foi reconhecido pelo Sargento Félix como sendo o seu agressor, fato ocorrido na madrugada de sábado passado, dia 1° de fevereiro, depois de um acidente de trânsito na confluência das ruas Luís Domingues e Simplício Moreira, no Centro. O veículo Volkswagen Virtus colidiu na traseira da caminhonete em que se encontrava o suspeito e que era conduzida por um advogado. “A partir do momento que começaram a divulgar as fotos do mesmo, eu realmente me associei com a pessoa dele justamente no dia do acidente”, confirmou o Sargento Félix em entrevista a O PROGRESSO.
Já não bastasse a agressão violenta, o Sargento Félix informou que está muito indignado com as declarações do advogado que era o condutor da caminhonete, quando do acidente.
“O advogado informou em seu depoimento que eu fui atrás dele e efetuei três disparos na caminhonete. Não peguei em nenhum momento a minha arma. Se eu tivesse sacado a arma, eu teria atirado no meu agressor e nunca no carro do advogado. Estou indignado porque esse advogado é de renome na cidade e jamais eu poderia imaginar que ele fizesse isso, porque não condiz com a verdade”, disse.
Segundo o sargento, ele já prestou depoimento na Polícia Civil e está aguardando a apresentação do suspeito das agressões.
O 3° BBM emitiu nota a
respeito do caso. Confira:
“Sobre a ocorrência de agressão contra o Sargento Félix, na madrugada do dia 02/02/2020, o comando do 3° BBM considera que a agressão covarde não feriu só o sargento, mas também o brio e a dignidade de toda a corporação, motivo pelo qual se solidariza com a vítima e sua família, repudiando qualquer forma de violência, seja ela praticada contra pessoa ou pela pessoa de Bombeiros Militares. Tão logo tomou conhecimento da ocorrência, este comando designou um oficial para estar à frente de todas as ações com vistas à elucidação dos fatos e prestar todo apoio necessário ao sargento Félix e sua família. O Comando do 3° BBM considera inaceitável tal situação e entende que a ocorrência deve ser tratada pelas autoridades competentes, a quem cabe elucidar as circunstâncias, apontar e/ou julgar culpabilidades e aplicar as penalidades legais cabíveis. Sobre as informações levantadas e veiculadas nos meios virtuais, é importante destacar que esse comando tem o compromisso de divulgar dados checados, tendo em vista evitar o clima de animosidade em virtude das informações falsas, alardeadas nas redes sociais. Convém lembrar que no estado democrático de direito, devem ser reconhecidos e respeitados o direito constitucional de liberdade de expressão e pluridade de pensamentos, considerando, dessa forma, reprovável quaisquer atitudes que resultem em clima de intolerância. Por fim, no intuito de não interferir no curso legal da apuração, alertamos que seja observado o seguinte:
1 – o risco de responsabilização pela divulgação de qualquer informação prematura ou tomada de atitude por conta e riscos próprios;
2 – quem age do outro lado da cortina da lei, corre o risco de responder judicialmente por agir à margem da lei, tornando-se, aos olhos da justiça, pernicioso ao bem comum da coletividade;
3 – por óbvio, como não poderia ser diferente e nunca foi, sobre qualquer situação apurada que nos chegue ao conhecimento e tangencie a legalidade, será devidamente encaminhadas às autoridades a fim de que sejam adotadas medidas cabíveis para apuração dos fatos e suas circunstâncias. Rogamos a Deus pelo bom entendimento de todos”.
Wilni Barbosa Lima - CMT – 3°BBM/CBM/MA
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