Polícia Federal fez busca e apreensão no interior do Maranhão - Divulgação

A Polícia Federal do Maranhão, com apoio da Delegacia de Combate aos Crimes contra o Patrimônio, realizou nesta quarta-feira (11), a operação “Canafístula”, que teve como finalidade repressão das ações delitivas, cometidas por servidores públicos do órgão ambiental do Maranhão, em conjunto com engenheiros florestais.

As investigações tiveram como objetivo apurar a aprovação de Planos de Manejo Florestais destinados a exploração de madeira. Eles visavam acobertar a exploração ilícita de madeira em áreas de proteção federal, como as terras indígenas e na Reserva Biológica Gurupi.
Na realização da operação, foram cumpridos 20 mandados de busca a apreensão que foram expedidos pela 8° Vara Federal do Maranhão. Foram realizados também, 32 interrogatórios nas cidades de São Luís, São José de Ribamar, Buriticupu, Presidente Médici, Centro Novo, Chapadinha, Imperatriz, Balsas, bem como nas cidades de Belém e Paragominas no Estado do Pará. 
De acordo com os laudos periciais, os dados ambientais são em torno de 148.258,90 m³ em toras de madeiras extraídas ilicitamente. O prejuízo foi calculado em aproximadamente R$ 33.000.000,00.
Todos os responsáveis foram indiciados pelos crimes de falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistema de formação e associação criminosa. Eles também irão responder por crimes ambientais.