Em uma operação denominada de “Operação Escamandro”, nome alusivo a um rio da mitologia grega que passava próximo a Troia, a Polícia Federal prendeu três pessoas.
Desencadeada em Imperatriz na manhã dessa quinta-feira (25), a operação teve como alvo empresas que extraem areia no rio Tocantins usando dragas. As pessoas presas, cujos nomes não foram divulgadas pela PF, seriam sócias e administradoras dessas empresas.
O delegado Fábio Almeida Teixeira, chefe da Delegacia de Polícia Federal em Imperatriz e que pessoalmente comandou a operação, informou que as pessoas presas são acusadas de cometer crimes de extração ilegal de areia no leito do rio Tocantins, crime ambiental e de desobediência a medida administrativa de órgãos fiscalizadores, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
“As empresas não tinham licença ambiental. A extração estava sendo feita na divisa de dois Estados e o Ibama seria o órgão competente para emitir a licença. As duas empresas autuadas hoje já tiveram anteriormente embargadas suas atividades”, disse o delegado.
Fábio Teixeira disse ainda que, após a lavratura do flagrante, o caso foi encaminhado à Justiça Federal, que definirá o futuro dos presos. Os crimes são afiançáveis, entretanto isso somente pode ser feito em juízo.
Três dragas que estavam extraindo areia do rio Tocantins sem a devida licença ambiental foram lacradas e somente poderão voltar ao trabalho por determinação judicial.
Uma cópia do inquérito será encaminhada para o IBAMA e DNPM para que eles possam adotar as medidas administrativas cabíveis.
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