A Polícia Federal está dando suporte ao médico cubano do programa “Mais Médicos”, do governo federal, Nelson Hernandes, o dentista Luciano Melo de Morais e um motorista, funcionários do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), feitos reféns desde terça-feira (8) por índios da tribo Severino e Toco Preto, da etnia Timbira, em Itaipava do Grajaú, na região central do Estado, a 200 km de Imperatriz.
Nessa quinta-feira (10), os reféns receberam roupas e mantimentos. Os índios cobram a presença de representantes do Dsei. O coordenador-geral do distrito sanitário, Alexandre Cantuária, já está na cidade, mas aguarda a chegada de um assessor enviado pelo Ministério da Saúde.
O delegado titular da 15ª Delegacia Regional do município vizinho Barra do Corda, Elson Ramos, que esteve no local onde o médico e os funcionários foram feitos reféns na tentativa de liberá-los, embora sem sucesso, contou sobre as solicitações dos índios. “Eles querem técnicos em enfermagem, um carro para transportar os doentes, a instalação de um poço artesiano e de um posto de saúde”, disse.
O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil depois que outros funcionários que estavam na mesma equipe dos reféns registraram um boletim de ocorrência em Grajaú – distante 113 km de Itaipava do Grajaú.
O governo do Maranhão disse também, por meio de nota, que a Secretaria de Segurança Pública está dando apoio à Polícia Federal para a resolução do caso e que os índios não estão agindo com violência. A nota diz, ainda, que os outros dois funcionários feitos reféns não fazem parte do quadro da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
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