Magno Natan foi preso em Estreito
Dione Cardoso, elemento de alta periculosidade, está sendo procurado pela polícia
Pacotes com crack apreendidos na casa de Magno Natan e 17 petecas da mesma substância apreendidas na casa de Antonia

As investigações para desarticular a quadrilha partiu desde a prisão do taxista Nilton Carlos Santana da Cruz, 32 anos, fato ocorrido no dia 17 de novembro. Nilton Carlos foi preso na barreira da Polícia Militar Alpha 1. Na ocasião, ele conduzia 100 gramas de crack, que estava sendo levado para a cidade de Estreito, distante 125 km de Imperatriz.
De posse de nomes, fazendo monitoramento, a Delegacia de Entorpecente de Imperatriz, através do delegado titular, solicitou a prisão de cinco pessoas, além de busca e apreensão em residências de Imperatriz e Estreito.
Ontem, uma força tarefa composta por policiais civis da Delegacia de Entorpecentes, Delegacia Regional e Polícia Militar prendeu, em Estreito, Magno Natan Lima de Sousa, 26 anos, com quem foram apreendidos 2 quilos de crack; Naiana Lima de Sousa e Márcio Gordinho. Magno Natan e Naiana são irmãos.
Em Imperatriz foram presos Antonia Mirian Gomes de Sousa e Márcio Gomes de Sousa, mãe e filho. Os dois foram presos em uma residência localizada no bairro Bonsucesso.
Dessa quadrilha, ainda falta ser preso Dione Cardoso. Segundo a polícia, trata-se de um elemento de alta periculosidade, que anda armado com duas pistolas e já disse que não se entrega. Ele está sendo procurado. Já foi preso anteriormente e resgatado da prisão.
Todos os acusados se encontram presos na Delegacia Regional e deverão ser transferidos nas próximas horas para a Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) por medidas de segurança.
Na residência de Antonia Mirian, onde funcionava um ponto de venda de droga (boca de fumo), a polícia apreendeu 17 petecas com pedras de crack, uma balança de precisão, um computador e vários celulares.
As investigações continuam porque, segundo o delegado Assis Ramos, trata-se de uma quadrilha que tem ramificações, além de Estreito e Imperatriz, com outras cidades da região tocantina. “Tem mais gente para cair”, disse Assis Ramos.