A Polícia Civil, através da equipe de policiais da Delegacia do 1º Distrito, continua com as investigações que apuram o desaparecimento do microempresário Pedro Ventura, que está sumido há quase 60 dias.
Nessa quarta-feira (7), foi representada perante a justiça a prorrogação da prisão temporária da ex-mulher de Pedro Ventura, a enfermeira Cicera Célia Teotônio Ribeiro, principal suspeita do desaparecimento do ex-marido. Foi solicitada a prorrogação da prisão temporária da suspeita por mais 30 dias. Célia está cumprindo a prisão temporária de 30 dias, que vence nesta sexta-feira (9), na ala feminina da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga CCPJ.
O delegado Jean Gustavo Algarves informou a O PROGRESSO que ele e toda a equipe envolvida nas investigações estão esperando alguns exames periciais retornarem à delegacia para que seja concluído o inquérito. No que se refere à prisão temporária de 30 dias de Laércio Teotônio Ribeiro, continua em validade, tendo em vista que ele está foragido.
Outros dois fatos novos foram informados pelo delegado Jean Augusto. O primeiro foi que a equipe definiu pelo pedido de prisão temporária de 30 dias do outro irmão da enfermeira Célia Ribeiro, Daniel Teotônio Ribeiro. Segundo o delegado Jean Augusto, ele foi intimado várias vezes para prestar depoimento e não compareceu nem informou por qual motivo deixou de atender às intimações. “Por esse motivo, definimos pela representação do pedido de prisão temporária de 30 dias de Daniel”, disse.
Já foi investigado e Daniel, segundo a polícia, não se encontra na cidade. Ele não pode, entretanto, ser considerado foragido, porque a prisão temporária ainda não foi decretada. “Estamos aguardando a determinação da justiça”, disse.
O segundo fato novo é que não será pedida a prorrogação da prisão temporária do odontólogo Leonardo Mendes, que também vence nesta sexta-feira. “Nós não vamos pedir a prorrogação do prazo da prisão temporária de Leonardo. Entretanto, isso não quer dizer que ele será colocado em liberdade. Isso só será possível através de ordem do juiz”, disse Dr. Jean Augusto.
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