Notas de combustíveis e carimbos falsos apreendidos pela Polícia Civil

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam, na manhã dessa quinta-feira (7), Tarcísio de Sousa Gonçalves, 32 anos, e Francisco Venâncio Bezerra, 21 anos, que são acusados de crimes de estelionato e falsidade ideológica.
Os dois são acusados de estar dando golpes no Posto de Combustíveis Alvorada III, localizado na Rua Pará com Luís Domingues, no centro de Imperatriz.
Segundo informações do proprietário da rede de postos Alvorada, Waldimar Moreira, Francisco Venâncio Bezerra Neto, conhecido por “Neto”, é frentista do posto, enquanto que Tarcísio de Sousa Gonçalves era funcionário da empresa RBM Engenharia, de onde havia sido demitido em julho do ano passado.
Mesmo tendo sido demitido, Tarcísio vinha emitindo notas de combustíveis usando um carimbo falso e assinatura da gerente da empresa RBM Engenharia, que presta serviços à Vale.
Segundo Waldimar Moreira, Tarcísio Gonçalves, mancomunado com o frentista Francisco Venâncio, deu um prejuízo de R$ 29 mil somente nos últimos dias.
O golpe consistia em que Tarcísio emitia as notas de combustíveis falsas, usando assinaturas e carimbos falsos da RBM Engenharia, e trocava por dinheiro. O frentista Venâncio Neto recebia parte do dinheiro.
Waldimar Moreira informou que o prejuízo pode ser muito maior. “Vou ter de ressarcir à empresa RBM Engenharia os valores que foram pagos”, disse.
Tarcísio Gonçalves, que tinha começado a trabalhar em outra empresa de engenharia nessa quarta-feira, juntamente com Venâncio Neto, foram conduzidos inicialmente para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Entretanto, em função de que o caso ocorreu no centro da cidade e porque os crimes foram tipificados como sendo estelionato e falsidade ideológica, foram encaminhados para a Delegacia do Primeiro Distrito.
O delegado Fairlano Aires de Azevedo abriu inquérito para apurar os crimes e ouviu os dois acusados e as testemunhas.
Tarcísio Gonçalves e Venâncio Neto, após terem sido ouvidos, foram indiciados por crime de estelionato e falsidade ideológica e colocados em liberdade, já que não foram presos em flagrante delito. Os dois vão responder em liberdade.