Policiais civis da Delegacia Regional de Imperatriz, comandados pelo próprio delegado regional, Assis Ramos, agiram rápido e já elucidaram o crime de que foi vítima Sandra Feitosa Sousa, 29 anos.
A jovem foi encontrada morte por vizinhos, por volta de 5 horas dessa quinta-feira (10), na casa onde morava sozinha na Rua C, bairro Santa Rita.
O primeiro a ser preso foi Eduardo Aurélio Teixeira de Melo, 20 anos, também conhecido por “Sopão”, fato ocorrido no fim da manhã. O segundo envolvido no crime, identificado por Glelson Queiroz Sousa, vulgo “Maninho”, 22 anos, é morador do bairro Novo Horizonte.
Eduardo Aurélio Teixeira, o “Sopão”, é primo de Sandra e foi criado pela avó, que também é avó da vítima. Quando foi preso, “Sopão” acusou Glelson Queiroz Sousa e outro comparsa, cujo nome não foi informado, de terem sido os autores da morte de Sandra. Ele teria dado a “parada” para Glelson, que teria ido até a casa da jovem para roubar um notebook. Sandra teria reagido e ele e o comparsa a mataram a golpes de tamborete. Segundo “Sopão”, “Maninho” e o seu comparsa, quando chegaram de volta da casa de Sandra, disseram para ele que ela teria reagido e eles foram obrigados a matá-la.
De acordo com o que foi apurado, o crime teria acontecido no quarto de Sandra e o corpo foi arrastado para o banheiro, onde foi encontrado.
Ontem, os policiais passaram toda a tarde diligenciando para tentar recuperar o notebook roubado, o qual, segundo “Sopão”, teria sido trocado por droga em uma boca de fumo na Vila Macedo. Quem teria ficado com o notebook é um elemento apelidado de “Catatau”.
“Maninho” negou envolvimento no crime e disse que quando encontrou “Sopão”, este já estava com o notebook. “Sopão” diz justamente ao contrário. Ele afirmou que a bolsa que conduzia quando saiu da casa de Sandra continha roupas que ele vendeu mais tarde.
“Maninho” confirmou que passou o resto da noite bebendo e consumindo crack junto com “Sopão” na casa de um amigo dele, que a polícia acha que é o terceiro elemento envolvido no crime.
Eduardo Aurélio Teixeira de Melo, o “Sopão”, e Glelson Queiroz Sousa, o “Maninho”, foram autuados em flagrante delito por latrocínio (roubo seguido de morte), que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão em regime fechado.
O corpo de Sandra, que está sendo velado na casa da mãe, na Avenida Industrial, bairro Santa Rita, será sepultado hoje.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14399
Polícia Civil prende acusados da morte de mulher no Santa Rita
O crime foi tipificado como latrocínio – roubo seguido de morte – e a jovem Sandra Feitosa Sousa foi morta a golpes de tamborete
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