A 7ª Delegacia Regional de Santa Inês já iniciou as investigações para identificar o grupo responsável pelo sequestro do gerente do Banco do Brasil da cidade de Buriticupu, fato ocorrido na noite de terça-feira (1º).
De acordo com informações policiais, seis homens encapuzados teriam, por volta das 21h, abordado o gerente do Banco do Brasil no momento em que ele retornava para a sua residência, localizada no centro da cidade.
Na residência estavam a esposa, a filha e uma sobrinha do gerente. Eles foram feitos reféns no local até as 10 horas dessa quarta-feira (2).
A Polícia já descobriu que três integrantes do grupo se dirigiram com o gerente, no próprio carro da vítima, até o banco. O restante do bando se dirigiu com os outros integrantes da família à saída da cidade de Buriticupu.
O bancário desceu sozinho do veículo e retirou o dinheiro do cofre da agência. O trio, junto à vítima, seguiu até a cidade de Santa Luzia do Tide, onde o gerente foi liberado. Ainda de acordo com informações policiais, assim que o gerente entregou o dinheiro, a família também foi liberada.
Após serem liberados, a família acionou a polícia, que deu início imediatamente às diligências a fim de capturar os suspeitos. Policiais militares da 5ª Companhia Independente continuam em diligências a fim de localizar o bando.
A investigação está sob a responsabilidade do delegado Valter Costa, titular da Regional de Santa Inês. O gerente e a esposa já prestaram depoimento na delegacia.
Esse tipo de crime está virando rotina na região. Em Imperatriz, um caso ocorreu na semana passada e os bandidos levaram R$ 700 mil da agência da Caixa Econômica Federal (CEF) da Bernardo Sayão. Antes, já havia ocorrido um caso, cuja agência foi a do Banco do Brasil, também da Avenida Bernardo Sayão, de onde o bando levou R$ 580 mil.
Essas ações criminosas tendo como modo de agir o “sapatinho”, em que os bandidos não disparam um só tiro, não são menos violentas do que uma ação criminosa de assalto a banco quando os bandidos praticam tiroteio para intimidar tanto a polícia como os moradores da cidade. Na verdade, o “sapatinho” é considerado mais violento, pois envolve a família do gerente, ficando à mercê de bandidos armados, o que gera tortura psicológica.