Policiais civis da equipe da Delegacia do 1º Distrito, sob o comando do delegado Carlos Cezar Andrade, estão investigando uma quadrilha que vendeu e ainda está vendendo casas que não existem em Imperatriz.
Segundo o delegado Andrade, cerca de 30 vítimas já procuraram a delegacia, onde denunciaram que, desde outubro de 2014, adquiriram as casas, mas até agora sequer foram iniciadas as obras. Pelo que já foi investigado depois das denúncias, a quadrilha é formada por pelo menos cinco pessoas, que estão realizando a venda dos supostos imóveis.
As casas são negociadas pelo preço de R$ 100 mil, sendo que os compradores pagaram uma entrada de 5 a 30%.
A polícia afirma que os homens se apresentam para as vítimas como vendedores de imóveis, mas que, ainda, não possuem a própria construtora e escritório fixo.
Muito embora, até agora, 30 pessoas tenham ido até a delegacia para denunciar, segundo o delegado Andrade, o número de pessoas enganadas pode chegar a 200. Uma pessoa chegou a pagar R$ 12 mil de entrada.
O delegado Andrade afirmou que pelo menos uma construtora pode estar participando das vendas. Caso comprovado, os proprietários podem responder pelo crime. “Se isso for comprovado, elas (possíveis construtoras envolvidas) também vão responder, porque elas têm a obrigação de verificar a regularidade do negócio”, diz Carlos Andrade.
Os prazos dados pelos vendedores jamais foram cumpridos e, confirmada a veracidade dos casos, eles podem responder por formação de quadrilha e estelionato.
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