Gilmar Luna Vieira foi assassinado com três tiros
Marcos Antonio, que seria um dos proprietários da lanternagem, é o suspeito do crime
Delegado Assis Ramos no local do crime

O crime aconteceu por volta das 7h30 dessa quinta-feira (23), na rua Pernambuco, 1.500, bairro Santa Rita, onde a vítima residia com a mulher e dois filhos menores.
O técnico em medição Gilmar Luna Vieira, 44 anos, que era natural da cidade de Ipatinga, Estado de Minas Gerais, e funcionário da empresa Passaúra, subempreiteira da Suzano Papéis e Celulose, foi morto com três tiros.
Segundo informações do delegado Assis Ramos, o suspeito aproveitou o momento em que os dois filhos da vítima saiam para a escola para entrar na residência e matar Gilmar Luna. Testemunhas que presenciaram a chegada do assassino informaram à polícia que ele fugiu em um Corolla de cor preta.
Assis Ramos esteve no local e disse que a principal linha de investigação é de acerto de contas. De acordo com as investigações, dias atrás, Gilmar Luna mandou fazer o serviço de lanternagem em um veículo de sua propriedade e teria pago com um cheque de R$ 2 mil. Entretanto, por não ter ficado satisfeito com o serviço feito em uma oficina de lanternagem denominada “Dois Irmãos”, teria sustado o cheque. Segundo Assis Ramos, essa teria sido a motivação do crime.
Com esse, já são 14 os assassinatos em Imperatriz neste mês de maio, que se constituiu, mesmo ainda faltando sete dias para terminar, o mais violento do ano nesse tipo de crime.

Identificado

No fim da tarde de ontem, a Polícia Civil identificou o suspeito do crime, que seria um dos sócios da oficina de lanternagem. Trata-se de Marcos Antonio Silva Alves, 36 anos, que está foragido.
O delegado Carlos Alberto Brasil, titular do 2º Distrito Policial, que está cuidando do caso, disse que espera que Marcos Antonio Silva Alves se apresente e dê a sua versão sobre o caso.
A residência onde Gilmar Luna Vieira morava com a mulher e dois filhos já foi palco de outro assassinato. A comerciante Maria das Graças Costa Alves, a Gracinha, foi encontrada morta sobre a cama do quarto onde dormia. Ela foi assassinada por espancamento, estrangulamento e ainda foi violentada sexualmente pelo seu algoz, fato ocorrido no dia 11 de junho de 2010. O principal suspeito do crime, o então marido de Gracinha, o comerciante Isnaldo Pinheiro de Sousa, na ocasião com 55 anos, foi assassinado a tiros no dia 6 de novembro de 2010, quando se encontrava em sua outra casa, no Bacuri. Nenhum desses crimes foi elucidado.