A Polícia Civil está investigando novas denúncias de ataques de índios na área da reserva “Canabrava”, que cobre mais de 20 quilômetros da BR-230, entre os municípios de Grajaú e Barra do Corda.
As denúncias foram feitas por caminhoneiros e condutores de automóveis que passaram pela área na manhã dessa terça-feira (25). Essas pessoas denunciaram na delegacia de Grajaú que foram abordadas por índios, agredidos e roubados de seus pertences, inclusive dinheiro. Um homem, que conduzia uma caminhonete S/10, teve o veículo alvejado com tiros de espingarda. A lataria da caminhonete ficou toda furada de chumbo e ele não foi atingido por milagre.
Casos como esses não vinham ocorrendo naquela área desde que houve a troca de tiros entre índios e o delegado de Polícia Civil de Barra do Corda, Edmar Gomes Cavalcanti. Na ocasião, cinco índios se feriram, o delegado saiu baleado e teve o dedo de uma das mãos decepado.
Informações dão conta de que os índios que voltaram a atacar as pessoas na BR-226 são das aldeias “Coquinho” e “Cabeça de Onça”, em sua maioria índios jovens, que são incentivados por brancos, muitos deles fugitivos da Justiça que se homiziaram nas aldeias e até se casaram com índias.
Segundo levantamentos, nesta área de 20 Km às margens da rodovia BR-226, entre Grajaú e Barra do Corda, na reserva Canabrava, vivem cerca de 20 mil índios.