Um homem identificado como Magno Natan Lima de Sousa, de 32 anos, foi morto a tiros nesse sábado (22), em um campo de futebol no bairro Ouro Verde, em Imperatriz. Magno já tinha passagem pela polícia por roubo em 2011, como também vinha sendo investigado por tráfico de droga.
De acordo com informações de populares, os assassinos estavam em uma motocicleta. Os dois chegaram ao local do crime, onde Magno Natan estava como treinador de um time de futebol, e ficaram esperando o término do treino. Um dos homens aproximou-se de Magno Natan e efetuou um disparo, só que não o atingiu, e ele saiu correndo. Entretanto, o outro elemento, que estava na moto, também efetuou um disparo e acertou Magno Natan, que caiu, ocasião em que o primeiro elemento aproveitou e efetuou vários disparos.
O que se está vendo em Imperatriz, no Maranhão e no Brasil é uma banalização da morte. Dois sujeitos chegam em uma moto em um campo de futebol, movimentado, matam a pessoa e saem como se nada tivesse acontecido. “A prova da banalização da morte é que não nos escandalizamos com ela”, afirma Alexandre Garcia.
Entre sexta-feira e sábado, foram registrados quatro homicídios em Imperatriz e apenas um deles não foi por acerto de contas. O que teve como vítima o jovem Carlos André, que trocou tiros com policiais militares e acabou sendo alvejado e não resistiu.
Além desses quatro assassinatos, outras quatro pessoas sofreram tentativa de homicídio e estão ainda em observação no Socorrão.
Com o assassinato de Magno Natan, chegou a 11 em outubro e 134 de janeiro até agora em Imperatriz. Vale lembrar que esse número foi contabilizado até a noite de sábado.
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