Corpo de Maiara no local onde foi assassinada

A Polícia Civil está investigando o assassinato da moradora de rua identificada apenas pelo prenome de Maiara, cujo corpo se encontra no Instituto Médico Legal (IML) como indigente à espera de familiares para reconhecimento e posterior liberação.
Segundo informações, Maiara teria familiares que residem no bairro Bom Jesus, mas preferia ficar perambulando pelas ruas da cidade e costumava dormir no local onde foi encontrada morta.
Maiara era usuária de crack e junto ao corpo, encontrado próximo à revenda Fiat, estava uma lata de cerveja vazia que servia como cachimbo para usar crack.
Maiara foi assassinada com três tiros de pistola calibre 380, disparados, segundo testemunhas, por um dos dois homens (o garupa) que chegaram ao local em uma motocicleta.
Logo após disparar contra Maiara, os dois homens fugiram rumo ao centro da cidade. O crime aconteceu por volta de 1 hora desse sábado (16).
Esse foi o quarto assassinato registrado em Imperatriz neste mês de fevereiro e o sexto tendo como vítima moradores de rua da cidade em menos de um ano.
Anteriormente, já haviam sido vítimas de assassinato os moradores de rua Jubileu, Bob, Vagner, Vicente e “Maguin”, que foi assassinado a golpes de faca na Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, próximo à Praça de Fátima.
De todos os crimes contra moradores de rua, apenas esse do “Maguin” foi devidamente elucidado e o criminoso preso e autuado em flagrante delito. Josivaldo Pereira Mota, o “Casanova”, acusado do crime, foi preso e autuado em flagrante por homicídio duplamente qualificado, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão.
A Polícia Civil vai investigar a possibilidade da existência de milícia com a finalidade de exterminar moradores de rua de Imperatriz. A maioria dos assassinatos de moradores de rua na cidade aconteceu na mesma área, como foi o caso de Maiara.