A Polícia Civil abriu inquérito, por portaria, para investigar o assassinato da funcionária pública Jornilda Teixeira Barros da Silva, 39 anos. O corpo foi encontrado por volta de 7 horas dessa segunda-feira (23), no interior de um galpão em construção no loteamento Parque Imperatriz, localizado no Parque Alvorada II.
O corpo foi encontrado pelos pedreiros que estão trabalhando na obra, que comunicaram o fato à Polícia Militar, cujos policiais foram para o local e acionaram o Icrim e o Instituto Médico Legal.
Jornilda Teixeira Barros da Silva foi encontrada com o rosto mutilado e isso prova que ela foi assassinada a golpes de pau.
No local foi deixada uma moto Biz preta, de placa HQD-9874-Imperatriz, dois capacetes, uma bolsa e peças de roupas. A motocicleta era de propriedade de Jornilda.
Ela era funcionária da Defesa Civil de Imperatriz e trabalhava no setor de expedição de taxas. O expediente na Defesa Civil foi suspenso nessa segunda-feira (23).
Segundo o chefe da Defesa Civil de Imperatriz, Francisco das Chagas, Jornilda trabalhava na Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) e, há quase quatro anos, passou a integrar a equipe da Defesa Civil.
Francisco disse, ainda, que Jornilda passou boa parte desse domingo na casa dele com o filho dela. Jornilda saiu por volta das 15h dizendo que tinha um compromisso.
“É muito triste saber disso. Hoje cedo fomos surpreendidos com esse crime bárbaro. Ela era uma servidora muito amiga, extrovertida e alegre. Os contribuintes tinham muito carinho por ela. Nós lamentamos muito essa perda”, afirmou Francisco das Chagas.
As investigações do crime estão sendo feitas pelo delegado José Rocha, da delegacia do 3º Distrito Policial, que ainda não tem uma linha a seguir. Entretanto, de acordo com os primeiros levantamentos, o crime pode ter sido passional. A Polícia tem 30 dias para concluir o inquérito e mandá-lo à Justiça.
Esse foi o quinto homicídio ocorrido até agora neste mês de março, o primeiro na área do 14º BPM e o primeiro tendo uma mulher como vítima. No ano passado, 16 mulheres foram assassinadas em Imperatriz. Nenhum dos criminosos foi preso.
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