Sérgio Oliveira da Silva, vítima de assassinato
Momento em que o corpo de Sérgio era colocado na viatura da funerária para se levado a Recife

Mais um homicídio – o quinto deste mês de outubro – foi registrado em Imperatriz, fato ocorrido por volta de 22 horas dessa quarta-feira (25), no centro da cidade.
A vítima foi o chefe de segurança e promotor de eventos Sérgio Oliveira da Silva, 38 anos, pessoa muito conhecida na cidade.
Sérgio Oliveira foi alvejado com sete tiros de pistola 380 quando trafegava em uma mototáxi depois de ter saído da Praça da Cultura, onde se encontrava com amigos.
Sérgio da Silva, que era irmão do lutador de MMA Rafael Duplex, foi alvejado por um dos dois homens que o seguiram desde a Praça da Cultura. Quando chegou na esquina da Rua Cel. Manoel Bandeira com Aquiles Lisboa, ocasião em que o mototaxista parou para dar passagem a um veículo que vinha pela preferencial (Rua Aquiles Lisboa), o homem que estava na garupa de uma Titan preta desceu e desferiu inicialmente três tiros em Sérgio. Quando ele caiu, o atirador desferiu mais quatro vezes. Em seguida, fugiu com o comparsa tomando rumo ignorado.
Mesmo baleado, Sérgio da Silva ainda falou com o irmão, Rafael Duplex, via telefone, informando que tinha sido alvejado.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi para o local, prestou socorro a Sérgio e o levou imediatamente para o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, onde chegou até a ser operado, mas não resistiu ao período pós-operatório e faleceu no início da madrugada dessa quinta-feira. Quando chegou no Socorrão, Sérgio ainda disse que não estava sentindo as pernas. Ele teria sido atingido com tiros na coluna cervical, bem como fígado, rins e pâncreas.
O corpo de Sérgio Oliveira da Silva foi trasladado no fim da tarde para Recife, onde será sepultado.
Investigações - As investigações para elucidar o crime estão sendo feitas pelo próprio delegado regional Assis Ramos. A princípio, segundo o delegado, não foi estabelecida uma linha de investigação, mas não descartou que o crime tenha sido de pistolagem, por encomenda.
“Abrimos inquérito para apurar o crime, mas ainda é cedo para que seja estabelecida uma linha de investigação. Mas não está descartado crime de pistolagem, por encomenda. Ainda vamos ouvir testemunhas”, disse Assis Ramos.