Momento em que o Bispo Dom Gilberto Pastana encomendava o corpo de Iron Vasconcelos

Em função da ausência do titular do 2º Distrito Policial, Carlos Alberto Brasil, o próprio delegado regional Assis Ramos e sua equipe de investigadores intensificaram ontem as investigações para apurar o assassinato do professor e artista Ironilson Pereira Vasconcelos.
O professor Iron Vasconcelos, como também era conhecido, foi assassinado a tiros quando retornava do Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva no início da madrugada dessa quarta-feira. Ele foi assassinado com seis tiros em frente a sua residência, localizada na Rua Brasil, 842, bairro Nova Imperatriz.
O delegado Assis Ramos informou a O PROGRESSO que está sendo mantido um certo sigilo para que as investigações não sejam atrapalhadas. “Estamos buscando subsídios para que possamos elucidar esse crime”, disse.
O delegado Assis confirmou que o crime foi por encomenda e disso não se tem dúvida, em função do modo de agir dos atiradores. Após a vítima cair, ainda foi efetuado o tiro de misericórdia no rosto.
Sepultado - Após ter sido velado na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na rua Iracema com Fortunato Bandeira, Nova Imperatriz, o corpo do professor Iron Vasconcelos foi sepultado no cemitério Campo da Saudade.
Emoção e homenagens marcaram a despedida do professor. Familiares, amigos e admiradores do trabalho do artista assistiram à missa de corpo presente, que foi celebrada pelo Bispo Dom Gilberto Pastana. Durante a missa, foram relembrados momentos marcantes do trabalho de Iron, como as encenações da celebração de Corpus Christi comandadas pelo artista.
Depois da missa, o cortejo seguiu para o cemitério Campo da Saudade.